Maputo (Canalmoz) – A criminalidade volta a tomar conta da província de Maputo, com um ataque de criminosos a agentes da PRM, ocorrido no passado domingo, no distrito de Magude. Durante um tiroteio intenso entre a Polícia e indivíduos armados, um agente da PRM morreu e um outro contraiu ferimentos graves, para além de um agente de policiamento comunitário, que também foi atingido pelas balas dos bandidos.
O tiroteio foi realizado por dois indivíduos da mesma família, identificados por Alexandre Inguane e Ricardo Inguane, munidos de uma pistola, que atiraram contra agentes da Polícia, quando estes efectuavam diligências na residência dos referidos cidadãos. Os agentes da Polícia que efectuavam tal diligência, segundo anunciou o porta-voz da corporação a nível provincial, tentavam recuperar essa mesma arma de fogo, pois tinham sido informados que os tais cidadãos aterrorizavam a população com uma arma de fogo.
Os indivíduos, quando se aperceberam da presença da Polícia, atiraram contra os agentes, tendo acertado mortalmente num agente, que respondia pelo nome de Josefe Tembe, e ferido gravemente outros dois agentes, o inspector do posto policial do bairro Mutasse, José Mateus e Jeremias Chiúre, agente de policiamento comunitário.
Segundo Joaquim Selemane, porta-voz do comando provincial de Maputo, os dois malfeitores já estão a contas com a Polícia, estando detidos no comando distrital de Magude. Segundo Selemane, estes malfeitores são conhecidos no mundo do crime naquela zona, sendo acusados de roubo de gado com recurso a arma de fogo. Selemane disse ainda que os malfeitores são da mesma família, ambos naturais da província de Inhambane, e se encontram a viver em Maputo. No seu cadastro constam antecedentes criminais cometidos noutras províncias do país, leia mais Canal de Moçambique aqui
De facto, esta situacão já é insuportável. Tem que haver um fórum a estudar e debater sobre o problema.
ResponderExcluirNa minha opinião, neste momento só a Sociedade Civil tem moral suficiente para tomar a sério o problema. Nem que seja para organizar manifestacões nas ruas para repudiar os assassinatos dos agentes de ordem e seguranca.
A Sociedade Civil tem que agir já, pois isto mais ameaca a ela que mais ninguém.