terça-feira, 26 de janeiro de 2010

o voto secreto para a eleição dos chefes de turma

Terça-feira, Janeiro 26, 2010


o voto secreto para a eleição dos chefes de turma

Chefes de turma passam a ser eleitos por voto secreto
O Ministério da Educação decidiu instituir, a partir deste ano 2010, o voto secreto para a eleição dos chefes de turma, uma forma de incutir nos alunos a importância de participarem activamente na vida sócio-política do país.
Falando hoje na cerimónia de abertura oficial do ano lectivo, o vice-ministro moçambicano da Educação, Luís Covane, disse que em todos os níveis de ensino os chefes de turma passam a ser eleitos democraticamente através do voto secreto.
"O Ministério da Educação viu a necessidade de promover a participação democrática desde a carteira da escola de modo a que os alunos cresçam conscientes da importância da sua participação activa nos momentos decisivos das organizações sociais das quais fazem parte” justificou.
Se uma escola entra na escola e aprende que o chefe da turma é indicado por ser o mais forte do conjunto ou por apresentar uma qualidade rara, este aluno irá crescer com a ideia que lidera o mais forte, o que não se enquadra nas práticas das sociedades democráticas, por isso o governo optou por eleição por voto secreto, disse.
Estamos a formar as lideranças desde cedo considerou Luís Covane.
As autoridades da Educação de Moçambique entendem que a fraca afluência às urnas nos processos eleitorais se deve à falta de cultura participativa e democrática dos cidadãos e à falta de educação cívica desde cedo.
Em Moçambique, o ano lectivo arrancou hoje em todo o país, com quase seis milhões de alunos matriculados, um milhão dos quais novos ingressos, e um efectivo de 119 mil professores.
O Ministério da Educação de Moçambique recrutou 11.500 professores, mas o número ainda não corresponde as necessidades do país. D Lusa