segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Chissano nomeado conselheiro da fundação Bill e Melinda Gatte


O antigo presidente moçambicano, Joaquim Chissano, acaba de ser nomeado como conselheiro da Fundação para o Desenvolvimento Global Bill & Melinda Gate, revelou na quarta-feira um comunicado de imprensa divulgado em Seattle, a sede desta fundação criada pelo multimilionário norteamericano, Bill Gate e sua esposa, Melinda Gate.
Nesse comunicado, que foi expressamente enviado via e-mail à AIM em Maputo pelos responsáveis desta Fundação criada para apoiar o desenvolvimento dos povos dos países ainda a braços com problemas tão básicos, como é o caso de Moçambique, onde milhares de seus cidadãos morrem ainda prematuramente vítimas de doenças fáceis de prevenir como o de curar, refere que a escolha de Chissano baseouse na sua mundialmente aplaudida liderança política e ganhos que trouxe ao seu povo e à comunidade internacional, e que já lhe valeram vários prémios, destacando-se o que lhe foi outorgado pela Fundação Mo Ibrahim.
Chissano foi apontado para este cargo para substituir o antigo Presidente da prestigiada Universidade norte-americana de Harvard, que teve de deixar esta função por ter sido nomeado pelo presidente Barack Obama para integrar a sua Administração. O antigo estadista moçambicano deverá ser um dos seis membros de um painel de personalidades que terão como missão aconselhar o presidente da Fundação Bill & Melinda Gate, Sylvia Mathews Burwell, numa série de questões relacionados com o desenvolvimento internacional.
Ele deverá também apoia-la na concepção duma estratégia viável para o programa desta fundação e na avaliação do seu impacto no mundo. A Fundação Bill e Melinda Gate foi criada em 2006, e tem como objectivo primordial incrementar as oportunidades, para que as pessoas que ainda vivem num atraso abismal, possam prover o seu auto-desenvolvimento, de modo a sair da pobreza absoluta que neste caso afecta a maioria dos mais de seis biliões de pessoas que habitam o globo neste momento, contando-se entre estes mais de 60 por cento dos mais de 20 milhões de moçambicanos,  fonte pagina online