terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Iraê Lundin emite “alerta vermelho” aos governantes


“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo"

A investigadora Iraê Lundin disse que os governantes que não respeitam o poder dos seus povos poderão ser afectados pela onda de manifestações que se alastram um pouco por toda a África. “Aquele governante que está no poder pela força - até pode ter sido eleito de maneira legítima, mas não se comporta, hoje, no sentido de considerar as regras democráticas - fomenta a corrupção, não considera o bem-estar do seu povo, não lembra que o poder é muito bom e é sustentado pelo povo. Se isto acontece, acho que esse governante pode ficar de alerta”, disse Lundin.
“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo. O governante que foi posto no poder por eleições justas, livres e transparentes, e que no exercício do poder as suas acções concorrem para consolidar essa legitimidade, esse governante pode ficar muito tranquilo; ele vai cumprir o seu mandato e o povo vai estar ao seu lado”, acrescentou.
A investigadora acredita que a questão de fundo tem que ver com a legitimidade, uma vez que alguns governantes começam com um elevado grau de legitimidade, porém, à medida que o tempo passa, essa legitimidade reduz quando começam a tentar alargar os seus mandatos para além do que está consagrado na constituição.
Em relação ao congelamento das fortunas dos presidentes depostos no âmbito das revoltas populares, Lundin acusou algumas instituições ocidentais de hipocrisia. “É interessante que cada vez que Ben Ali ou Hosni Mubarak enviavam dinheiro para bancos ocidentais nunca lhes era questionada a proveniência do mesmo.

Inocêncio Tamele, O País
Chauque: para o bom entendedor meia palavra basta, é muito interessante o ponto de vista da  investigadora Iraê Lundin, ela tem uma visão real da situação da população actual ,porque os presidentes eleitos acabam por dispersar os que lhe deram o puder, cria grupos de amizades dos mais próximos do partido e da família, escolas, serviços, empregos é para os mais próximos ao presidente, já agora conheço um senhor que teve 2 vagas para meter os filhos na ISRI, imaginem quantos zé ninguém que perderam oportunidades concorrendo legalmente para estudarem? isto está ao contrario.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Corrupção está a tirar confiança às instituições do Estado

A sala de conferências do novo edifício da PGR foi baptizada com o nome de Armando Emílio Guebuza


Maputo (Canalmoz) – O presidente da República (PR), Armando Guebuza, reconheceu na manhã de ontem, em Maputo, que a corrupção é um mal que está a fazer com que os cidadãos percam a confiança nas instituições do Estado. Guebuza fez estas declarações quando discursava após a inauguração dos novos edifícios da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC).

Armando Guebuza voltou a recordar que o combate à corrupção continua a ser uma das prioridades do seu Governo, e disse que “tudo está a ser feito” para combate-la. Classificou a corrupção como “um mal que põe em causa a confiança de cidadãos nas instituições do Estado”.
Como comprometimento do seu Governo em combater a corrupção, Guebuza fez notar que foi por isso que se decidiu criar em 2004, o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) e a Estratégia Anti-corrupção.
Guebuza diz que o desempenho do Gabinete de Combate à Corrupção e a implementação da Estratégia Anti-corrupção trouxeram uma “nova” dinâmica na luta contra a corrupção.
No entanto, o último ranking da Transparência Internacional coloca Moçambique como o 116º país mais corrupto do dotal de 178 avaliados ler mais

Chauque: tudo em moçambique é batizado com os nomes do PRs, pontes, escolas,salas de conferencias. ficam 10 anos  e podem vir a até 15 anos se mudarem a constituição, mas nunca deram os seus nomes a um cimentério, eu já imagino porquê.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Oposição e religiosos exigem desculpas a Jacob Zuma

Partidos da oposição e o Conselho das Igrejas da África do Sul apelam ao Presidente sul-africano, Jacob Zuma, para pedir desculpas pelo seu discurso segundo o qual só os membros do Congresso Nacional Africano (ANC) é que serão aceites no “paraíso”.
Zuma discursava fim-de-semana num comício realizado em Mthatha, província do Cabo Oriental (terra natal do primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela), inserido numa campanha eleitoral do seu partido para as autarquias deste ano, cuja data ainda não foi anunciada.
Na reunião, ele declarou que somente os militantes do ANC é que têm lugar assegurado no paraíso, o que para as organizações religiosas é uma blasfémia.
Eddie Makue, Secretário- Geral do Conselho das Igrejas da África do Sul, convidou assim ao Presidente a pedir desculpas pela blasfémia, que pode separar os sul-africanos.
Disse ser preocupante ouvir do Presidente um discurso do género, pedindo aos dirigentes sul-africanos que se distanciem deste tipo de declarações.
O líder do Partido Cristão Democrático Africano (ACDP), Kenneth Meshoe, descreveu o pronunciamento de Zuma de uma “desgraça”. Meshoe disse que a declaração não é mais senão um engano aos sul-africanos e um “insulto” às congregações religiosas.
Por seu turno, a líder da Aliança Democrática (DA), na oposição, Helen Zille, disse que as palavras de Zuma são “totalmente incendiárias, perigosas por dividirem as comunidades sul-africanas”. Zille afirmou que o discurso do Presidente é uma “vergonha e chantagem a organizações religiosas”.
No comício, o estadista sul africano afirmou que quem estiver a votar a favor do seu partido estava automaticamente a entrar no paraíso, acrescentando que quem tiver o cartão de membro do ANC estava abençoado. Em 2008, Zuma foi alvo de críticas depois de afirmar que o ANC iria governar até a vinda de Jesus Cristo.

Chauque: Mas que porcaria de Satanás esta a governar a RSA? a dirigentes africanos que não estão há dos movimentos da juventude a lutar pela saída de presidentes ditadores que só comem com os membros do seu partido e a sua família, isto esta claro o Zuma é um deles só que se prepare porque as mudanças são inevitáveis em África mesmo o presidente angolano vai sair, o kadafe ,e etc,etc, até que o kadafe luta para o desenvolvimento do seu pais e a população só que já estão cansado dele, não falta muito, até na swazilândia a democracia vai existir, ai vamos ver se terá 50 mulheres