segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bispos Católicos “Não obstante haja cada vez mais riqueza, os pobres são cada vez mais pobres”

- Comunicado da Conferência Episcopal de Moçambique

Maputo (Canalmoz) - Os Bispos Católicos da Conferência Episcopal de Moçambique estiveram reunidos de dias 6 a 13 de Novembro corrente na Matola, em II Sessão da Assembleia Plenária deste ano, e no final produziram um comunicado que deixa fortes críticas à situação actual do País.
O comunicado aborda também assuntos estritamente da Igreja, mas no que diz respeito à sociedade moçambicana, os bispos não pouparam palavras em descrever a triste situação em que os moçambicanos vivem.
“Assistimos à ocupação de terras por parte dos mega-projectos que obrigam as populações a abandonarem os seus lugares naturais de residência e de cultivo; ao aumento da criminalidade, com assaltos à mão armada em casa, nas ruas, nas praças, tanto nas cidades e quanto nas vilas e nas aldeias. Tudo isto cria no povo um ambiente de insatisfação e de grande ansiedade, apesar de há 20 anos ter cessado a guerra em Moçambique. As populações continuam a ter uma vida muito dura, marcada por uma situação de pobreza cada vez mais acentuada, sobretudo nas zonas rurais do País”, escreveram os bispos no comunicado assinado pelo bispo de Xai-Xai, Lúcio Andrice Muandula, actual presidente da Conferência Episcopal de Moçambique.
“Não obstante haja cada vez mais riqueza, os pobres são cada vez mais pobres”, sintetizam os bispos.
Em forma de apelo, os bispos exortam “às comunidades cristãs e a todas as pessoas de boa vontade a irem para frente na consolidação da paz, cooperando de todas as maneiras na construção de um ambiente cujas bases sejam a justiça social, a verdade, a liberdade e o respeito”.
“Repetimos uma vez mais: abandonemos definitivamente o recurso às armas, a qualquer tipo de violência, verbal ou física na procura da solução dos nossos problemas. Renovemos o espírito que 20 anos atrás levou as partes envolvidas a assinarem o Acordo Geral de Paz, de que tantos nos gloriamos e que recentemente celebrámos”, apelam os bispos católicos. (Redacção)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jacob Zuma rejeita frente-a-frente com líder da oposição

 
 
Debate público sobre economia sul-africana.
Zille disse que Zuma não se mostrou digno de conduzir o país, na sequência dos crescentes protestos trabalhistas e da deterioração na classificação do país.
O presidente da África do Sul recusou um pedido da líder da Aliança Democrática (DA), Helen Zille, para um debate público sobre o estado da economia, disse a presidência sul-africana, esta segunda-feira. “A presidência não vê necessidade de se envolver num exercício que desvia a atenção de conduzir as partes interessadas a trabalhar juntas”, disse o porta-voz da presidência, Mac Maharaj, por via de um comunicado, segundo o News24.
A presidência respondia a perguntas da imprensa sobre o debate, uma vez que Zuma não tinha recebido formalmente o pedido da líder da Aliança Democrática. “Queremos salientar que o presidente Zuma está actualmente a trabalhar com as principais partes interessadas sobre o estado da economia, sob os auspícios do diálogo de alto nível da presidência sobre a economia”, disse ele.
Como parte do diálogo, as reuniões seriam realizadas entre sindicatos e empresas sobre como resolver os problemas económicos do país. A próxima reunião será realizada esta quarta-feira. “O presidente está optimista de que esta reunião vai encontrar soluções, da mesma forma que uma reunião semelhante ajudou o país a proteger a economia e minimizar as perdas de emprego durante a recessão de 2009”, disse Maharaj.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

O que há de errado na recandidatura de Guebuza à presidência do partido?

"Jantar em casa do presidente da Vale representa uma promiscuidade ao mais alto nível de um governante. O que devia ter acontecido é o presidente da Vale jantar na Presidência da República à convite do Chefe do Estado. Um Chefe do Estado deve saber que é representante do Estado e não dos seus próprios interesses. Se quisesse jantar com o presidente da Vale, na sua casa, Guebuza podia-o fazer durante as suas férias, não aproveitar uma viagem do Estado para recepções anti-éticas.
É inconcebível e inadmissível que um Chefe do Estado de um país “democrático” escolha, dentre várias multinacionais que operam na mesma área (exploração de carvão mineral) dentro do mesmo território, jantar em casa do presidente de uma delas e concessiona-se a espinha dorsal do desenvolvimento do país à revelia do sector empresariado nacional e das outras companhias carboníferas. Como as companhias como Rio Tinto, Talbot State e outras irão interpretar este comportamento? Onde está a ética de quem deveria servir de árbitro em caso de conflitos entre estas multinacionais? Como concessionar um corredor vital para o transporte de carvão a apenas uma das tantas companhias da área? "

Este é o bem pensar dum bom pensamento livre sem escovar dum Moçambicano livre, gostei , ler mais O País online, Lázaro Mabunda




segunda-feira, 18 de junho de 2012


A PRESIDENTE do Malawi, Joyce Banda, disse quinta-feira não estar arrependida embora respeitando a decisão da União Africana de transferir a cimeira do próximo mês, de Lilongwe para Addis-Abeba, na sequência de desacordos sobre a participação do Presidente sudanês, Omar al-Bashir.Maputo, Segunda-Feira, 18 de Junho de 2012:: Notícias
 

Segundo escreve a agência de informação de Moçambique (AIM), a Comissão da União Africana (CUA) definitivamente decidiu na sexta-feira, cancelar a cimeira no Malawi, marcada para Lilongwe entre 9 e 16 de Julho próximo, insistindo que o Governo malawiano não tem o direito de decidir quem deve ou não participar nela.
Banda tinha antes escrito à CUA para não convidar Al-Bashir, que é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre alegadas atrocidades na região de Darfur, no ocidente do Sudão. Mas, a CUA respondeu ao governo do Malawi como argumento de que todos os líderes africanos são elegíveis a participar nas cimeiras da UA e o país anfitrião não pode impedir nenhum deles de o fazer. “Se o Malawi insistir” na proibição de al-Bashir, avisou a UA, a cimeira será transferida para a sede da organização na capital etíope, Addis-Abeba.
“Quero dizer que como Presidente do Malawi, respeito a decisão da UA de transferir a cimeira para Addis-Abeba e o que é mais importante para mim…é Malawi”, disse Joyce Banda em conferência de imprensa em Blantyre, no seu regresso da Grã-Bretanha e dos EUA.
“No que me diz respeito,” acrescentou a Presidente Banda, “respeito o Presidente Al-Bashir e respeito-o como chefe de Estado do Sudão, mas eu sou Presidente do Malawi e o meu problema neste momento…a minha agenda prioritária agora é a recuperação económica do Malawi”, vincou Joyce Banda, numa tentativa de justificar a sua posição. leia mais aqui

Chauque: Esta senhora é incrível directo ao assunto, e que atitude digna tomada, parqué os demais presidentes HOMENS com TOMATES não tomam dicisoes directas?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

É POSSIVEL MESMO EM MOÇAMBIQUE ALGUÉM TER TANTO DINHEIRO ASSIM?

O que trava o Pacote Legal Anti – corrupção Fonte: Jornal @averdade, Sexta-Feira 30 de Março de 2012, documento da CIP

O caso de Teodoro Waty

Teodoro Waty é presidente da Comissão dos Assuntos Jurídicos Direitos Humanos e de Legalidade na Assembleia da República. É membro da Comissão Política do Partido Frelimo; Cumulativamente PCA das Linhas Aéreas de Moçambique – LAM e Administrador Não – Executivo do Barclays Bank. É também accionista da SPI, a considerada Holding do partido

Frelimo.

Para além de exercer em simultâneo estes cargos políticos e empresariais como refere o documento, Teodoro Waty é um empresário. É um dos accionistas da conhecida fi rma SPI – Gestão & Investimentos com participações em múltiplos empreendimentos empresariais Como, por exemplo, a Movitel, a
Terceira operadora de telefonia móvel. Nas suas iniciativas empresariais, é citado pelo CIP
como sócio de Hermenegildo Gamito, actual Presidente do Conselho Constitucional e seu antecessor na chefia da comissão de assuntos jurídicos e legais na AR. Aliás, foi esta Comissão que, de acordo com a lei, ouviu Hermenegildo Gamito antes de este ser confi rmado pelo Chefe de Estado como Presidente do Conselho Constitucional, em Maio de 2011. Sobre a sociedade de Waty e Gamito, o documento avança a fundação da PILAR- COOP - Sociedade Cooperativa de Construção, S.A.R.L., em 1992 que, no mesmo ano, se associou ao extinto BPD para fundar a DOMUS - Sociedade de Gestão Imobiliária, S.A.R.L., firma imobiliária detentora de empreendimentos como o icónico, Prédio “33 Andares”. Porém, o império de Teodoro Waty não pára por aí. O documento do CIP, revela que ele é igualmente sócio de Hermenegildo Gamito na Cotacâmbio Moçambique - Casa de Câmbios,Limitada, fundada em 2000 e na qual Waty participa na estrutura accionista através da firma W e W – Consultoria, e Investimentos, Limitada, empresa criada na Catembe em 1996 por ele e a sua fi lha, com um capital social de vinte e cinco milhões de meticais.