sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Discurso de Obama No Fórum dos Jovens Líderes Africanos

Bem-vindos à Casa Branca e aos Estados Unidos da América. Incluo também os nossos amigos do Gana, que nos derrotaram no Mundial. (Risos.) Onde é que vocês estão? Aí? Tudo bem. Foi por pouco. Encontramo-nos em 2014. (Risos.)
 É uma grande honra para mim dar-vos as boas-vindas a este Fórum de Jovens Líderes Africanos. Vocês vieram de quase 50 países para estarem aqui connosco. Vocês reflectem a extraordinária história e diversidade do continente. Já se distinguiram como líderes — na sociedade e no desenvolvimento civil, nos negócios e nas comunidades de fé — e têm um extraordinário futuro à vossa frente.
Na realidade, vocês representam a África que, muitas vezes, é ignorada — o grande progresso que muitos africanos têm obtido e o potencial ilimitado que vocês têm à medida que avançam no século XXI.
Convoquei este fórum por uma simples razão. Como referi quando estive em Acra no ano passado, não considero África um mundo à parte; considero-a uma parte fundamental do nosso mundo interligado. Quer seja na criação de postos de trabalho numa economia global ou na disponibilização de educação e cuidados de saúde, no combate às alterações climáticas, no confronto de extremistas violentos que só provocam destruição ou na promoção de modelos prósperos de democracia e desenvolvimento — por tudo isto nós precisamos de uma África forte, auto-suficiente e próspera. O mundo precisa do vosso talento e da vossa criatividade. Precisamos de jovens africanos prontos a trabalhar não apenas nos seus próprios países mas em todo o mundo.
E os Estados Unidos querem ser vosso parceiro. Por isso fico contente de saber que já hoje ouviram a Secretária de Estado Clinton e que nos acompanham representantes da minha administração que se encontram a trabalhar para intensificarem essa parceria diariamente.
Acho que não poderia haver um momento melhor do que este para realizar esta reunião. Este ano, povos de 17 países da África Subsariana estão a celebrar com orgulho o quinquagésimo aniversário da sua independência. Qualquer que seja o ponto de vista, 1960 foi um ano extraordinário. Do Senegal ao Gabão, de Madagáscar à Nigéria, os africanos celebraram nas ruas — ao mesmo tempo que as bandeiras estrangeiras eram retiradas e as suas próprias eram içadas. Assim, em 12 notáveis meses, quase um terço do continente obteve a independência — uma explosão de autodeterminação que veio a ser conhecida como “o Ano de África”. Por fim, estes africanos eram livres para decidirem as suas próprias vidas e para talharem o seu próprio destino. ler mais

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