Otanes: (anos 590 a.C.) Quando a democracia se instala alega a todos , mas ao longo da instalação a tendências dos superiores criarem a elite criando separação e fogem depois dos objectivos da sua nomeação.
Comentário: Este é o caso do nosso moçambique e de outros países no mundo, que só falam da democracia que não existe, a nossa democracia actual o desafio é a escolarização porque o analfabeto não compadece com a democracia.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
7 milhões, Tesouro e...Mondlane
O Governo não tem moral para mandar prender os devedores dos 7 Milhões, que devem “penchinchas”, quando o mesmo Governo assobia ao lado há 10 anos e não consegue sequer que os famosos devedores do Tesouro paguem aos poucos as suas dívidas
Numa decisão inusitada e surpreendente, o Conselho de Ministros decidiu, esta semana, segundo o seu porta-voz, que os devedores dos 7 Milhões vão para a cadeia, a partir de agora.
Numa decisão inusitada e surpreendente, o Conselho de Ministros decidiu, esta semana, segundo o seu porta-voz, que os devedores dos 7 Milhões vão para a cadeia, a partir de agora.
É uma decisão surpreendente porque, que se saiba, a tarefa de fazer justiça cabe à Justiça e ao Governo apenas governar. Só a Justiça pode determinar as penas para as infracções que forem cometidas, seguindo as leis vigentes no país.
Na verdade, se não tenho ouvido e visto na televisão o porta-voz do Conselho de Ministros dizê-lo, acreditaria sempre que não era verdade, que se tratava de coisa da Oposição. Porque um Governo sensato nunca tomaria aquele tipo de decisão. Pelo menos, nunca a diria em público. Primeiro, porque dívida não é crime. Para além de que quem empresta dinheiro, salvaguarda um conjunto de garantias legais, que accionia logo que o mutuário não paga.
Ou seja, o problema dos 7 milhões, que coloca todo um Governo atarantado, não é propriamente a dívida em si, como ainda esta semana sublinhou o Prof. Lourenço do Rosário. É, antes dos critérios subjacentes à sua atribuição, o clientelismo político que instalaram nos distritos, transformando-se num instrumento mais de exclusão do que de inclusão, pela forma como são seleccionados os elegíveis. Mais a mais: os 7 Milhões foram criados sem normas, estas encontraram o jogo em andamento e...as normas lutam desesperadamente para se adaptar ao jogo e aos intervenientes do mesmo. Segundo, porque o Governo não tem moral para mandar prender os devedores dos 7 Milhões, que devem “penchinchas”, quando o mesmo Governo assobia ao lado há 10 anos e não consegue sequer que os famosos devedores do Tesouro paguem aos poucos as suas dívidas, estas sim, muito significativas para as contas públicas. ler mais
quarta-feira, 16 de março de 2011
Auto-estima é para estrangeiros ou para moçambicanos(???)
Mas que porcaria de auto-estima terei eu, se o meu Bi leva 4meses para ter, o meu passaporte leva 45 dias, o meu filho que tem 7 anos até hoje não tem cédula desde 2004, não tenho a legalização do meu terreno (DUAT), não tenho facilidades para obter empréstimo em qualquer instituição bancaria, não tenho direito de matricula em escolas públicas para estudar para mim nem para os meus filhos, não tenho direito a nenhuma audiência para qualquer governante do estado, não tenho direito a nada no meu pais Moçambique, mas um ESTRANGEIRO NO MEU PAIS TEM DIREITO A TUDO EM TEMPO MUITO CURTO MAIS DO QUE EU MOÇAMBICANO,COMO TER AUTO-ESTIMA ASSIM? SE O GOVERNO NÃO TEM AUTO-ESTIMA PARA COM OS MOÇAMBICANOS? peço ajuda dos visitantes.
NB.o mapa actual do moçambique é real.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Piratas somalis sequestram família
Pretória (Canalmoz) - Uma família dinamarquesa - pais e três filhos adolescentes - foram sequestrados por piratas somalis quando estavam velejando em um navio no Oceano Índico. A informação foi dada por autoridades do governo da Dinamarca.
O Ministério das Relações Exteriores dinamarquês informou que os adolescentes têm entre 12 e 16 anos de idade. Durante o sequestro também foram capturados dois integrantes da tripulação.
O navio foi apreendido pelos piratas no dia 24 de Fevereiro. Estarão agora, segundo o Africa21, conduzindo a embarcação para a Somália.
Negócio milionário
A pirataria em alto mar é um negócio altamente lucrativo na Somália, e gangues costumam exigir resgates milionários.
Na semana passada, a força naval anti-pirataria da União Europeia informou que os piratas retêm actualmente um total de 31 navios e 688 reféns.
Muitas das embarcações que eles têm em seu controle são navios cargueiros que velejavam pelo Golfo de Áden, uma das vias mais movimentadas do mundo marítimo.
O ministério das Relações Exteriores da Dinamarca informou que o navio enviou um sinal pelo rádio confirmando que o barco havia sido sequestrado por piratas.
“É quase intolerável pensar que há crianças envolvidas e só me resta denunciar fortemente a acção dos piratas'', afirmou a ministra das Relações Exteriores dinamarquesa, Lene Espersen, citada pela BBC.
A ministra acrescentou que o governo dinamarquês fará tudo em seu alcance para ajudar os reféns, mas não quis dar mais detalhes sobre a acção dos sequestradores, alegando temores de que isso pudesse prejudicar os reféns.
Os dinamarqueses são o segundo grupo de velejadores não-comerciais capturados pelos piratas nas últimas semanas.
Ler mais
Chauque: Mais até quando essa porcaria dos piratas em pleno século 21 controlarem o mundo inteiro, circularem avontade em pleno oceano indico, e o que mais me irrita é o silencio dos nossos governantes pelo sequestro dos nossos irmãos moçambicanos , qualquer ministro diz que não sabe nada porque nunca receberam informação oficial, se fossem seus filhos ou familiares diriam isso?
O Ministério das Relações Exteriores dinamarquês informou que os adolescentes têm entre 12 e 16 anos de idade. Durante o sequestro também foram capturados dois integrantes da tripulação.
O navio foi apreendido pelos piratas no dia 24 de Fevereiro. Estarão agora, segundo o Africa21, conduzindo a embarcação para a Somália.
Negócio milionário
A pirataria em alto mar é um negócio altamente lucrativo na Somália, e gangues costumam exigir resgates milionários.
Na semana passada, a força naval anti-pirataria da União Europeia informou que os piratas retêm actualmente um total de 31 navios e 688 reféns.
Muitas das embarcações que eles têm em seu controle são navios cargueiros que velejavam pelo Golfo de Áden, uma das vias mais movimentadas do mundo marítimo.
O ministério das Relações Exteriores da Dinamarca informou que o navio enviou um sinal pelo rádio confirmando que o barco havia sido sequestrado por piratas.
“É quase intolerável pensar que há crianças envolvidas e só me resta denunciar fortemente a acção dos piratas'', afirmou a ministra das Relações Exteriores dinamarquesa, Lene Espersen, citada pela BBC.
A ministra acrescentou que o governo dinamarquês fará tudo em seu alcance para ajudar os reféns, mas não quis dar mais detalhes sobre a acção dos sequestradores, alegando temores de que isso pudesse prejudicar os reféns.
Os dinamarqueses são o segundo grupo de velejadores não-comerciais capturados pelos piratas nas últimas semanas.
Ler mais
Chauque: Mais até quando essa porcaria dos piratas em pleno século 21 controlarem o mundo inteiro, circularem avontade em pleno oceano indico, e o que mais me irrita é o silencio dos nossos governantes pelo sequestro dos nossos irmãos moçambicanos , qualquer ministro diz que não sabe nada porque nunca receberam informação oficial, se fossem seus filhos ou familiares diriam isso?
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Iraê Lundin emite “alerta vermelho” aos governantes
“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo"
A investigadora Iraê Lundin disse que os governantes que não respeitam o poder dos seus povos poderão ser afectados pela onda de manifestações que se alastram um pouco por toda a África. “Aquele governante que está no poder pela força - até pode ter sido eleito de maneira legítima, mas não se comporta, hoje, no sentido de considerar as regras democráticas - fomenta a corrupção, não considera o bem-estar do seu povo, não lembra que o poder é muito bom e é sustentado pelo povo. Se isto acontece, acho que esse governante pode ficar de alerta”, disse Lundin.
“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo. O governante que foi posto no poder por eleições justas, livres e transparentes, e que no exercício do poder as suas acções concorrem para consolidar essa legitimidade, esse governante pode ficar muito tranquilo; ele vai cumprir o seu mandato e o povo vai estar ao seu lado”, acrescentou.
A investigadora acredita que a questão de fundo tem que ver com a legitimidade, uma vez que alguns governantes começam com um elevado grau de legitimidade, porém, à medida que o tempo passa, essa legitimidade reduz quando começam a tentar alargar os seus mandatos para além do que está consagrado na constituição.
Em relação ao congelamento das fortunas dos presidentes depostos no âmbito das revoltas populares, Lundin acusou algumas instituições ocidentais de hipocrisia. “É interessante que cada vez que Ben Ali ou Hosni Mubarak enviavam dinheiro para bancos ocidentais nunca lhes era questionada a proveniência do mesmo.
Inocêncio Tamele, O País
Chauque: para o bom entendedor meia palavra basta, é muito interessante o ponto de vista da investigadora Iraê Lundin, ela tem uma visão real da situação da população actual ,porque os presidentes eleitos acabam por dispersar os que lhe deram o puder, cria grupos de amizades dos mais próximos do partido e da família, escolas, serviços, empregos é para os mais próximos ao presidente, já agora conheço um senhor que teve 2 vagas para meter os filhos na ISRI, imaginem quantos zé ninguém que perderam oportunidades concorrendo legalmente para estudarem? isto está ao contrario.
Chauque: para o bom entendedor meia palavra basta, é muito interessante o ponto de vista da investigadora Iraê Lundin, ela tem uma visão real da situação da população actual ,porque os presidentes eleitos acabam por dispersar os que lhe deram o puder, cria grupos de amizades dos mais próximos do partido e da família, escolas, serviços, empregos é para os mais próximos ao presidente, já agora conheço um senhor que teve 2 vagas para meter os filhos na ISRI, imaginem quantos zé ninguém que perderam oportunidades concorrendo legalmente para estudarem? isto está ao contrario.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Corrupção está a tirar confiança às instituições do Estado
A sala de conferências do novo edifício da PGR foi baptizada com o nome de Armando Emílio Guebuza
Maputo (Canalmoz) – O presidente da República (PR), Armando Guebuza, reconheceu na manhã de ontem, em Maputo, que a corrupção é um mal que está a fazer com que os cidadãos percam a confiança nas instituições do Estado. Guebuza fez estas declarações quando discursava após a inauguração dos novos edifícios da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC).
Armando Guebuza voltou a recordar que o combate à corrupção continua a ser uma das prioridades do seu Governo, e disse que “tudo está a ser feito” para combate-la. Classificou a corrupção como “um mal que põe em causa a confiança de cidadãos nas instituições do Estado”.
Como comprometimento do seu Governo em combater a corrupção, Guebuza fez notar que foi por isso que se decidiu criar em 2004, o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) e a Estratégia Anti-corrupção.
Guebuza diz que o desempenho do Gabinete de Combate à Corrupção e a implementação da Estratégia Anti-corrupção trouxeram uma “nova” dinâmica na luta contra a corrupção.
No entanto, o último ranking da Transparência Internacional coloca Moçambique como o 116º país mais corrupto do dotal de 178 avaliados ler mais
Chauque: tudo em moçambique é batizado com os nomes do PRs, pontes, escolas,salas de conferencias. ficam 10 anos e podem vir a até 15 anos se mudarem a constituição, mas nunca deram os seus nomes a um cimentério, eu já imagino porquê.
Maputo (Canalmoz) – O presidente da República (PR), Armando Guebuza, reconheceu na manhã de ontem, em Maputo, que a corrupção é um mal que está a fazer com que os cidadãos percam a confiança nas instituições do Estado. Guebuza fez estas declarações quando discursava após a inauguração dos novos edifícios da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC).
Armando Guebuza voltou a recordar que o combate à corrupção continua a ser uma das prioridades do seu Governo, e disse que “tudo está a ser feito” para combate-la. Classificou a corrupção como “um mal que põe em causa a confiança de cidadãos nas instituições do Estado”.
Como comprometimento do seu Governo em combater a corrupção, Guebuza fez notar que foi por isso que se decidiu criar em 2004, o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) e a Estratégia Anti-corrupção.
Guebuza diz que o desempenho do Gabinete de Combate à Corrupção e a implementação da Estratégia Anti-corrupção trouxeram uma “nova” dinâmica na luta contra a corrupção.
No entanto, o último ranking da Transparência Internacional coloca Moçambique como o 116º país mais corrupto do dotal de 178 avaliados ler mais
Chauque: tudo em moçambique é batizado com os nomes do PRs, pontes, escolas,salas de conferencias. ficam 10 anos e podem vir a até 15 anos se mudarem a constituição, mas nunca deram os seus nomes a um cimentério, eu já imagino porquê.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Oposição e religiosos exigem desculpas a Jacob Zuma
Partidos da oposição e o Conselho das Igrejas da África do Sul apelam ao Presidente sul-africano, Jacob Zuma, para pedir desculpas pelo seu discurso segundo o qual só os membros do Congresso Nacional Africano (ANC) é que serão aceites no “paraíso”.
Zuma discursava fim-de-semana num comício realizado em Mthatha, província do Cabo Oriental (terra natal do primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela), inserido numa campanha eleitoral do seu partido para as autarquias deste ano, cuja data ainda não foi anunciada.
Na reunião, ele declarou que somente os militantes do ANC é que têm lugar assegurado no paraíso, o que para as organizações religiosas é uma blasfémia.
Na reunião, ele declarou que somente os militantes do ANC é que têm lugar assegurado no paraíso, o que para as organizações religiosas é uma blasfémia.
Eddie Makue, Secretário- Geral do Conselho das Igrejas da África do Sul, convidou assim ao Presidente a pedir desculpas pela blasfémia, que pode separar os sul-africanos.
Disse ser preocupante ouvir do Presidente um discurso do género, pedindo aos dirigentes sul-africanos que se distanciem deste tipo de declarações.
O líder do Partido Cristão Democrático Africano (ACDP), Kenneth Meshoe, descreveu o pronunciamento de Zuma de uma “desgraça”. Meshoe disse que a declaração não é mais senão um engano aos sul-africanos e um “insulto” às congregações religiosas.
Disse ser preocupante ouvir do Presidente um discurso do género, pedindo aos dirigentes sul-africanos que se distanciem deste tipo de declarações.
O líder do Partido Cristão Democrático Africano (ACDP), Kenneth Meshoe, descreveu o pronunciamento de Zuma de uma “desgraça”. Meshoe disse que a declaração não é mais senão um engano aos sul-africanos e um “insulto” às congregações religiosas.
Por seu turno, a líder da Aliança Democrática (DA), na oposição, Helen Zille, disse que as palavras de Zuma são “totalmente incendiárias, perigosas por dividirem as comunidades sul-africanas”. Zille afirmou que o discurso do Presidente é uma “vergonha e chantagem a organizações religiosas”.
No comício, o estadista sul africano afirmou que quem estiver a votar a favor do seu partido estava automaticamente a entrar no paraíso, acrescentando que quem tiver o cartão de membro do ANC estava abençoado. Em 2008, Zuma foi alvo de críticas depois de afirmar que o ANC iria governar até a vinda de Jesus Cristo.
Chauque: Mas que porcaria de Satanás esta a governar a RSA? a dirigentes africanos que não estão há dos movimentos da juventude a lutar pela saída de presidentes ditadores que só comem com os membros do seu partido e a sua família, isto esta claro o Zuma é um deles só que se prepare porque as mudanças são inevitáveis em África mesmo o presidente angolano vai sair, o kadafe ,e etc,etc, até que o kadafe luta para o desenvolvimento do seu pais e a população só que já estão cansado dele, não falta muito, até na swazilândia a democracia vai existir, ai vamos ver se terá 50 mulheres
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
ACIDENTE DE MBUZINI
Interferências de Pik Botha ameaçaram idoneidade das investigações |
![]() A autora cita o investigador responsável pela parte sul-africana, Rennie van Zyl, a dizer que Pik Botha “havia tornado mais difícil a tarefa dos investigadores pois ele, infelizmente, já havia concordado que os moçambicanos retirassem documentos de entre os destroços do avião. Perdemos muitas provas. Conseguimos salvar as caixas negras quase no fim, pois Pik Botha até estava disposto a entregá-las a Moçambique”. Acrescenta Van Zyl, referindo-se ao investigador-chefe, pela parte sul-africana, “Felizmente, o Piet de Klerk evitou que isso acontecesse e a seguir a polícia colocou as caixas negras sob sua custódia”. A União Soviética, com o apoio de Moçambique, insistiu sempre na entrega incondicional das caixas negras às autoridades de Moscovo. Van Zyl volta a ser citado na biografia a dizer que “os russos sugeriram que Piet de Klerk levasse as caixas negras para Moscovo. Não concordámos, pois não sabíamos se voltaríamos a ver, quer Piet de Klerk, quer as caixas negras”. Van Zyl afirma que as partes soviética e moçambicana acabariam por aceitar uma proposta sua de que as caixas negras fossem abertas num país neutro, a Suíça. Isto, no caso do gravador de cabine (CVR). Relativamente ao gravador digital de dados (DFDR), Van Zyl propôs que a África do Sul ficasse com uma cópia, sendo a outra aberta e descodificada em Moscovo na presença de representantes dos três países. De acordo com Van Zyl, quando a 14 de Novembro de 1986 ele apresentou a proposta em Maputo, “tanto os soviéticos como os moçambicanos levantaram objecções, especialmente face às declarações recentemente proferidas pelo ministro soviético da aviação civil”, Ivan Vasin, que mesmo antes da abertura das caixas negras já tinha decidido quais haviam sido as causas do acidente. Adianta Van Zyl: “Quando eram cerca das 9 horas da noite, um dos russos perdeu as estribeiras com o colega da KGB e disse-lhe algo em russo. O homem da KGB tentou calá-lo. Meia hora depois, o acordo estava assinado e à meia-noite eu estava de regresso a Joanesburgo.” Voltando a referir-se a Pik Botha, o investigador responsável pela parte sul-africana disse que o ex-ministro dos negócios estrangeiros da África do Sul consentiu que o mecânico de bordo, Vladimir Novoselov, fosse evacuado do Hospital Militar 1 em Pretória. Van Zyl afirma que quando se deslocou a Moscovo em Dezembro de 1986, as autoridades soviéticas impediram-no de entrevistar Novoselov, alegando “dificuldades de transporte” para São Petersburgo, cidade onde se encontrava o mecânico de bordo. Idêntica sorte tiveram os investigadores da comissão de inquérito moçambicana presentes na capital soviética. ![]() Do Hospital Militar 1, Vladimir Novoselov foi evacuado para Maputo a 29 de Outubro de 1986. Novoselov seguiu da capital moçambicana para Moscovo no dia 5 do mês seguinte, tendo o Presidente Joaquim Chissano apresentado cumprimentos de despedida a esse tripulante no mesmo dia, deslocando-se para o efeito à Representação Comercial da União Soviética em Maputo. Em «Memórias em Voo Rasante», Jacinto Veloso, que integrou a Comissão de Inquérito moçambicana, revelou que a Embaixada Soviética em Maputo por duas vezes impediu que investigadores moçambicanos entrevistassem Novoselov entre os dias 30 de Outubro e 5 de Novembro de 1986, alegando que o mecânico de bordo do Tupolev presidencial não se encontrava em bom estado de saúde. A autópsia aos corpos da tripulação foi outro caso apontado na biografia, «Pik Botha and His Times», como revelando interferência do antigo ministro sul-africano dos negócios estrangeiros nos trabalhos da Comissão de Inquérito. Sem o consentimento dos investigadores sul-africanos, em Mbuzini Pik Botha concordara com o ministro da segurança moçambicano, Sérgio Vieira, que os corpos dos tripulantes fossem imediatamente transferidos para Maputo. Os investigadores conseguiriam, porém, que os corpos fossem primeiro transportados para o hospital de Komatipoort para extracção de humor vítreo, e de sangue mediante a incisão de golpes no pescoço. A autópsia ao cadáver de Samora Machel seria efectuada em Maputo por um médico patologista sul-africano com o apoio de médicos moçambicanos e cubanos. (Redacção) |
2011-01-24 05:40:00 |
domingo, 16 de janeiro de 2011
Tunísia: O desempregado que derrubou um ditador
O doloroso suicídio de um jovem no desemprego conduziu à queda do homem que, com punho de ferro, dirigia a Tunísia há 23 anos. Mohamed Bouazizi é o mártir de uma revolução inédita no Norte de África.
pedro.guerreiro@sol.pt
http://comunidademocambicana.blogspot.com/
Mohamed Bouazizi teria pouco mais de 20 anos e era um apaixonado pelas Ciências Informáticas (ao contrário do que foi inicialmente avançado, a imprensa francófona não garante que o jovem se tenha licenciado na área). Sonhava com uma carreira no mundo das novas tecnologias. Só não contava com a pena actualmente imposta a cerca de 60% dos diplomados tunisinos.
Num país onde o ditador Ben Ali e a sua família ainda controlam a economia após uma vaga pouco transparente de privatizações, o trabalho está reservado àqueles que têm sorte ou aos que gozam de relações privilegiadas com a diminuta e poderosa elite de Tunes. Na Tunísia, como em outros tantos países, não são as qualificações ou o mérito que determinam o sucesso. É antes o nome, o casamento ou a filiação partidária.
No desemprego, Bouazizi viu-se forçado a vender frutas e legumes nas ruas da sua cidade natal do centro-oeste, Sidi Bouzid, para alimentar a família. Mas não tinha a necessária licença de comércio, difícil de obter no labirinto da burocracia e corrupção tunisina. A 17 de Dezembro de 2010, a polícia confiscou-lhe a banca e a balança. Segundo testemunhos locais, terá sido agredido e humilhado pelas autoridades.
Nessa mesma sexta-feira, Bouazizi deslocou-se à autarquia de Sidi Bouzid para tentar regularizar a situação. Não conseguiu. Com o dinheiro que restava, comprou um litro de gasolina. Despejou o combustível sobre a cabeça e imolou-se pelo fogo.
Com ele, incendiou a revolta dos tunisinos. A notícia do radical protesto foi inicialmente censurada pela imprensa estatal, mas a história espalhou-se pelas redes sociais da Internet, como o Facebook, o Twitter e o YouTube. Milhares de jovens desempregados começaram a sair às ruas. Vários licenciados sem trabalho, como Houcine Néji, de 24 anos, seguiram o exemplo de Bouazizi e cometeram suicídio pelo fogo ou subindo a postes de alta tensão.
Apesar dos ferimentos graves, Bouazizi não morreu de imediato. Foi transferido para unidade de queimados do hospital de Ben Arous, nos arredores da capital tunisina Tunes. Quando o regime pensava ainda poder conter a vaga de contestação, o Presidente foi visitá-lo. Desejou-lhe as melhoras e prometeu prestar-lhe todo o auxílio possível.
Mas Ben Ali e Mohamed Bouazizi eram dois homens condenados que se olhavam mutuamente. O jovem de 23 anos morreu a 4 de Janeiro. Milhares compareceram no funeral, no dia seguinte. «Hoje choramos a tua morte, amanhã vamos fazer chorar quem te matou», era um dos slogans na cerimónia transformada em comício.
Não se sabe se Bouazizi se terá apercebido da revolta que despoletara. O que é certo é que não assistiu à sua conclusão. Ao fim de quase um mês de violentos protestos que vitimaram perto de uma centena de pessoas (pouco mais de 20, segundo o regime), o Presidente Ben Ali dissolveu sexta-feira o Parlamento e fugiu do país. Segundo as últimas informações, o ditador deposto encontra-se na Arábia Saudita. A Tunísia, pela primeira vez após séculos de colonialismo e décadas de autoritapedro.guerreiro@sol.pt
http://comunidademocambicana.blogspot.com/
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Conferência internacional da Juventude, na RSA
- OJM ,que decepção ,como sempre
Sinceramente falando isto foi a pior merda que a OJM e seus lambibotas escovas cometerão em nome da República de Moçambique, nem acreditei quando vi na TVM as 11:07 h do dia 24 de Dezembro na África do sul , a delegação Moçambicana presente , repito todas províncias menos Nampula se não estou em erro,
Sinceramente falando isto foi a pior merda que a OJM e seus lambibotas escovas cometerão em nome da República de Moçambique, nem acreditei quando vi na TVM as 11:07 h do dia 24 de Dezembro na África do sul , a delegação Moçambicana presente , repito todas províncias menos Nampula se não estou em erro,
Durante os desfies os Moçambicanos exibiam 98% das bandeiras da Frelimo, sim do partidão e não da república de Moçambique, mas que porcaria disculpe-me carros visitantes estou com os nervos em alta, vi isso e depois das 18 h comentei numa barraca com o secretário do bairro e mais alguns Moçambicanos , aquilo foi um derrame do crude, todos acharam uma ofensa a todos os Moçambicanos que pagam impostos e são oferecidos a OJM pelo orçamento do estado, atenção o estado, não o partido frelimo, vi o lambibota comentador na Stv, no ponto de vista, vestido com a camiseta da frelimo, incluindo o secretário geral da OJM com a camiseta da frelimo e não a bandeira da república de Moçambique, e assim dando a entender a todo o mundo qual é a bandeira da república de Moçambique, que merda .
Até quando saberemos saparar o joio do trigo e não comparar os assuntos nacionais do estado e dum partido, e para o cúmulo os que estão nessa vergonha são os doutores pergunto eu doutores do quê? Como e que um doutor não sabe separar os assuntos, não e por mal eu nunca fui membro da OJM porque o seu comportamento foi suspeito, e não me arrependo, ainda não faço parte da nenhuma organização juvenil nem partidária, apenas faço parte dos que tem um pensamento diferente de escovinhas lambibotas com o objectivo de um dia Moçambique ser um Pais independente democrático e a desenvolver para frente, boas entradas aos meus leitores.
Assinar:
Postagens (Atom)