– Afonso Dhlakama, presidente da Renamo
Em entrevista exclusiva ao Canalmoz e Canal de Moçambique, o líder da Renamo fala do do Estatuto do Combatente e refere que “a lei é discriminatória”
Nampula (Canalmoz) – O presidente do Partido Renamo disse em entrevista exclusiva ao Canalmoz – Diário Digital e Canal de Moçambique – Semanário, que a recém aprovada Lei do Estatuto do Combate é uma lei “partidarizada e discriminatória”, por isso não faz sentido a sua existência. Segundo disse Dhlakama, “se a Frelimo quer uma lei como está, que a invente lá no Comité Central e que arranje dinheiro para pagar aos seus homens. Não deve pagá-los com fundos provenientes dos impostos dos moçambicanos pobres”. “Nós não podemos e nem devemos permitir isso”, apelou.
“A Frelimo está a comprometer a família moçambicana, criando problemas para as futuras gerações (…), não estamos numa aldeia comandada pela Frelimo, somos um povo com seus direitos conquistados com muito suor e sacrifício”, disse Afonso Dhlakama.
O líder histórico da Renamo entende que “se há democracia deve ser vivida por todos nós e deve ser respeitada”, porque “Guebuza e seus amigos gozam tudo sozinhos. Estão cheios de regalias”.
“Somos obrigados a mudar aquilo”
“Somos obrigados a mudar aquilo”, disse Dhlakama para quem “a Frelimo não pode pensar que vai se manter com a maioria ilegal na AR, porque são resultados falsos e os 191 deputados que tem lá são inconstitucionais”.
Disse que o partido que dirige, cuja bancada parlamentar na AR votou contra a aprovação da referida lei, “não vai aceitar uma lei que apenas está a favor dos membros da Frelimo”
ler mais Canalmoz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário