sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Velha OJM EDITORIAL (@Verdade )

Não sabemos se a Frelimo tirou ilações da estrondosa e pornográfica derrota de 7 de Dezembro, em Quelimane. Também não sabemos se os mesmos já pensaram na responsabilidade da OJM na goleada sofrida em território chuabo.
O que a OJM, uma organização juvenil que se diz de massas, foi fazer em Quelimane? Qual foi a importância do discurso de Basílio Muhate para a juventude de Icidua, Coalane e Sangarivieira, só para citar três exemplos de onde a Frelimo foi objecto de uma copiosa derrota?
Para sermos mais claros, o que a OJM podia oferecer a uma juventude eternamente excluída para além das barrigas imponentes dos seus líderes?
A derrota da Frelimo é, diga-se, uma derrota da OJM em toda a medida. Até porque quem votou em Quelimane foram os jovens. Foram eles que não arredaram pé das escolas do subúrbio. Foram eles que enfrentaram uma polícia armada até aos dentes. Foram eles, mais do que a PRM, que vetaram qualquer possibilidade de fraude.
Fonte: @Verdade - 15.12.2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A “grande máquina” da Frelimo avariou em Quelimane

Quelimane (Canalmoz) - O candidato do MDM, Manuel de Araújo, venceu as eleições “intercalares” em Quelimane por uma margem confortável de cerca de 62%. Derrotou o seu adversário Lourenço Abubacar Bico, candidato pelo partido Frelimo.
Quelimane passará a ser o segundo município do País a ser dirigido por um membro do MDM.
O mandato do professor doutor Manuel de Araújo termina em 2013 quando se realizarem as próximas eleições autárquicas.
A CNE ainda não se pronunciou sobre os resultados, mas o MDM celebrou a vitória depois de um exaustivo e eficiente processo de apuramento paralelo baseado em editais de todas as assembleias de voto.
Até no centro do poder provincial, na assembleia onde votou Itai Meque, governador da Zambézia, Manuel de Araújo destroçou completamente o seu adversário.
Às três e meia da manhã, o próximo edil da capital da Zambézia, Manuel de Araújo, acompanhado por Daviz Simango, presidente do MDM, que é também presidente do Município da Beira, celebrou pela baixa de Quelimane, com um cortejo muito concorrido, sobretudo por jovens, a “vitória” conseguida “a ferros” contra uma polícia completamente servil à Frelimo, que protagonizou um espectáculo de intimidação do eleitorado vergonhoso e sem precedentes, desde a madrugada do último dia de reflexão até se convencer que realmente a candidatura protegida pela FIR estava irremediavelmente vencida pelo voto popular a favor do candidato da Oposição.
A votação iniciou-se às 07h00 da manhã de ontem e as urnas encerraram às 18h00.
A primeira notícia da manhã dava conta que o chefe da liga juvenil do MDM na Zambézia, uma peça basilar no contexto da organização, fora preso pela Polícia, cerca da 01h00 da manhã, na sua própria residência, sem mandato judicial. Numa tentativa de ouvir a PRM sobre as causas da detenção, a porta-voz escusou-se literalmente a esclarecer os vários jornalistas que estiveram no comando provincial para saber por que razão teriam detido um influente membro do MDM na madrugada das eleições “intercalares” em Quelimane.
Logo às primeiras horas da manhã a Polícia, fardada e armada, interveio em várias assembleias de voto contrariando a legislação eleitoral. Prosseguiu com esse comportamento ao logo do dia. Contactados os agentes dentro das assembleias, estes, de forma extremamente educada, esclareceram o Canalmoz que estavam a cumprir “ordens superiores”.
Foi escandalosa a intromissão da Polícia nestas eleições em Quelimane, clara e desavergonhadamente alinhada com o partido Frelimo.
A FIR chegou a dispersar, fazendo uso de granadas de gás lacrimogéneo, jovens que se aglomeraram em defesa do voto, em redor de algumas das 14 escolas em que funcionaram as 141 assembleias eleitorais.
Em quase todas as assembleias de voto Manuel Araújo derrotou o seu adversário e nas poucas em que perdeu isso sucedeu com margens muito pequenas contrariamente aos casos em que “cilindrou” o candidato da Frelimo.
O funcionamento das equipas do STAE e delegados das candidaturas nas assembleias de voto, foi digno de registo e apreciação favorável, salvo num ou noutro caso isolado. A nódoa do processo foi de facto a polícia e o seu comportamento induzido por oficiais superiores da corporação.
Estiveram no terreno vários observadores, nacionais e estrangeiros.
Cerca da meia noite o Canalmoz avistou-se com o professor Dr. Brazão Mazula, do Observatório Eleitoral, ex-presidente da CNE aquando das primeiras eleições gerais e presidenciais. Ele admitiu que Manuel Araújo era o virtual vencedor destas eleições embora tenha salientado que se abstinha de comentários finais porque ainda faltavam uns quatro editais para sustentar em definitivo a contagem paralela. (Fernando Veloso e Adelino Timóteo, em Quelimane).

Chauque, minha inspiração- MANUEL DE ARAÚJO, admiro-te Homem, és uma referência positiva da Juventude, é a frase que uso desde 2008 como chave do meu blogger e tinha e tenho razão, parabéns  MANUEL DE ARAÚJO e muito obrigado a VERÓNICA MACAMO
 POR TUDO QUE FEZ PARA AJUDAR O MANUEL ARAÚJO,  A GANHAR .

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Menino indiano morto por pertencer a casta inferior


… tinha o mesmo nome com outro menino de casta superior


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Maputo (Canalmoz) - Um menino indiano da casta dos dalit (intocáveis) considerada a mais baixa do sistema indiano foi morto a semana passada no Estado de Uttar Pradesh, norte da Índia, por ter o mesmo nome de um outro menino de uma casta superior. O nome partilhado pelos meninos é Neeraj, e a família do menino morto já tinha sido avisada para mudar o nome do seu filho.O incidente ocorreu numa vila chamada Radhaupur. Segundo escreve a BBC, o corpo do menino de 14 anos viria a ser encontrado arredores da vila onde todos viviam e com sinais de morte por estrangulamento.
A polícia local confirmou que antes do assassinato de um dos seus filhos, foi pedido para o pai de Neeraj, Ram Sumer, mudasse os nomes de dois filhos, pois eram os nomes dos filhos de Jawahar Chaudhary, o homem da casta superior.
O subdelegado da polícia local, Praveen Kumar, informou que Ram Sumer, o homem da casta dos dalit, e Jawahar Chaudhary têm filhos com nomes de Neeraj e Dheeraj e que isto gerou problemas entre as duas famílias.
Chaudhary já teria alertado a família de Ram Sumer várias vezes para que ele mudasse o nome dos filhos.
Entretanto, dois amigos da família Chaudhary foram presos e o próprio Chaudhary nega envolvimento de sua família na morte do adolescente, alegando que a sua família está a ser incriminada pela polícia local.
Os filhos de Chaudhary, Neeraj e Dheeraj, estão desaparecidos. Mas a polícia local prendeu dois amigos da família que, segundo os policiais, tem envolvimento no crime.
A discriminação por castas é considerada ilegal na Índia, mas o preconceito ainda existe em muitas regiões do país. (Redacção/ BBC Brasil)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OBRIGADO GILBERTO MENDES



E se não fosses tu Gilberto Mendes, o mentor, o imaginário dono do K tal? Hoje comemora-se mais um aniversário da morte do Primeiro Presidente da República de Moçambique, Samora  Machel, e graças a sua imaginação que será erguida uma estátua de Samora em frente do município da cidade de Maputo graças a ideias do Gilberto Mendes, mesmo que o governo, o município não admitam que esta ideia veio do Gilberto Mendes, foi numa 6f a assistir na Stv o programa conexões em grande estilo sempre o xiconhoca, a criticar a localização da estátua do Samora Machel, dantes situada no jardim tunduro bem escondidinho sem alma nem beira, a surgiria aonde poderia estar situada a estátua de Samora, em frente do município da cidade de Maputo, praça da independência aonde no tempo colonial esteve a estátua do Mouzinho de Albuquerque.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Morreu Steve Jobs

Steve Jobs, fundador da Apple e criador de produtos como o Macintosh, o iPad ou o iPhone, morreu aos 56 anos de idade, na quarta-feira. Por todo o mundo, multiplicam-se as homenagens



Pretória (Canalmoz) - Steve Jobs anunciou no final de Agosto o seu afastamento do cargo de director-geral da empresa, na sequência do agravamento do seu estado de saúde. Jobs estava de baixa médica desde Janeiro. Há dois anos tinha feito um transplante de fígado e em 2004 sobreviveu a um cancro do pâncreas.
As homenagens ao co-fundador da Apple multiplicaram-se nas últimas horas, abrangendo os vários quadrantes, desde o mundo político ao económico, passando pelas personalidades da música e do cinema.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, colocou Steve Jobs “entre os maiores inovadores norte-americanos”. Barack Obama enalteceu “o espírito de engenho norte-americano”, e salientou que a sua criatividade “mudou a forma como cada um de nós vê o mundo”. (Redacção)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deputado na Finlândia não tem direito a viatura nem casa do Estado

“O meu salário é de aproximadamente 5 mil euros, equivalente ao salário normal de um funcionário brilhante em qualquer outra actividade” – Perti Salolainen, deputado e vice-presidente da Comissão de Relações Externas no parlamento finlandês
Helsínquia (Canalmoz) - Ser deputado na Finlândia não é sinónimo de vida de luxo com contas pagas pelo Estado. Contrariamente ao que sucede em Moçambique, os deputados finlandeses pagam as suas contas com o seu dinheiro. Não recebem viatura nem casa do Estado, nem beneficiam de isenções fiscais e não trabalham no Governo ou instituições do Estado. A reportagem do Canalmoz/Canal de Moçambique visitou ontem o parlamento finlandês, a “EDUSKUNTA”, e conversou com os deputados locais que ficaram boquiabertos quando ouviram que em Moçambique o deputado recebe uma viatura do Estado, uma casa protocolar ou subsídio de renda de casa, está isento de pagar alguns impostos e até ocupa cargos no mesmo Governo e instituições públicas que, paradoxalmente, é suposto fiscalizar.
 
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Constituição da República, artigo 13 (Símbolos nacionais) Os símbolos da República de Moçambique são a bandeira, o emblema e o hino

Infeligimente é mais uma inconstituiçao na República de Moçambique, além de que a constituição é só para o papel e o Zezinho, e não para os que lutaram, o meu tema vem propósito do novo símbolo que se usa sem constar no artigo 13 sobre os símbolos nacionais, mas que símbolo é esse?
O novo símbolo nacional é a imagem do presidente da República e não a bandeira e o hino nacional.
Em todas reuniões do conselho do ministros, e conferências de imprensa do governo, instituições públicas o único símbolo bem patente dentro das instituições é a imagem do PR, como assim meus irmãos moçambicanos? A constituição da República de Moçambique, democrático está bem clara, os símbolos nacionais são a bandeira o emblema e o hino nacional e não a imagem do PR, eu pessoalmente sinto-me violado como cidadão.
A não ser que tenha me esquecido mas não me lembro de ter visto em nenhum programa ou noticiário Internacional duma instituição pública ou numa conferência de imprensa que ao lado ou no fundo tenha como chave a imagem do presidente, destacando Brasil, África do Sul, Inglaterra, Estados Unidos da América, França, Botswana, etc, etc  são países democráticos mas não usam a imagem do Presidente da República para sempre estar em primeiro lugar do que da bandeira nacional ou emblema, até sempre em primeiro lugar do que do porta-voz ou da pessoa que esteja a dirigir um evento, e a nossa bandeira aonde anda? O emblema e o hino nacional, principalmente o emblema é que anda esquecido nas instituições públicas e no governo, isto tem sido assim: A bandeira fica pendurada fora das instituições públicas (mesmo rasgada e incompleta e bem escondida) e logo a entrada tem a imagem do PR em grande estilo e bem visível, se estiver errado peço que me alinhem, e quanto dinheiro gasta-se montando fotográfias em todas instituições públicas de Moçambique nas 10 províncias (outro problema também porque a momento que pronuncia-se 11 províncias) tenhamos cuidado e fiquemos atento porque isso é uma ideologia de preparar a mente a induzir que o nosso dono é aquele e que sempre não esqueceremos e se estou ali é porque ele é que fez e preparou aquela instituição pública e nas eleições só a imagem é que votarei, já agora não é a primeira vez que anúncio não pertenço a nenhum partido politico, não sou lambibota nem escova mas sim ao meu país que contribuo para o seu desenvolvimento (Artigo 46 da constituição da República) pagando impostos e vendo esses valores dos impostos mal usados em milhares de fotográficas em vez de comprar quadros escolares rumo ao desenvolvimento e em algumas instituições em cada reabilitação a imagem também estará reabilitada, sejam exemplares no respeito da constituição da República para que seja bem conhecida e respeitada por todos e por favor parem de gastarem o nosso dinheiro só para vocês e família e afirmando todos dias e hora que o estado não tem dinheiro, Moçambique tem dinheiro sim porque vê-se todos dias estando na paragem a espera do chapa para lutarmos na subida enquanto assistimos como vocês passam e como passam nós ali parado a "anavelar".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E AMINHA DECLARAÇAO

                                          Declaração da Embaixada dos E.U.A.

3. Registamos o apuramento de violações aduaneiras, cambiais e de leis fiscais, que frequentemente são considerados fortes indicadores de contrabando e outras actividades ilegais, feitas pela Procuradoria Geral da República. Não foi surpresa para nós que estas violações tenham sido descobertas, e esperamos que mais investigações possam apurar o que essas acções ilícitas escondiam.

Fonte: Embaixada dos Estados Unidos da América, serviços da imprensa. Maputo 08 de Setembro de 2011.

Sublinhado meu.


                                              E AMINHA DECLARAÇÃO

1. Epa Moçambique meu País, só hoje a Procuradoria Geral da República de Moçambique, é que descobre as violações cambiais e de leis fiscais em que o MBS está envolvido, depois de examinado por sete agências do governo dos E.U.A. e descobrirem, já que a descoberta do PGR é a mesma a dos gringos, ou estão a espera dum dia que os americanos denunciarem algo e 5 meses depois a PGR dirá que também descobriu o mesmo.

2. Meu querido Moçambique, era preciso sete (7) agências do governo americano descobrir tudo isso para depois a PGR seguir o mesmo passo que da agencia americana (risos desta anedota) e se os gringos não tivessem estudado e analisado a contribuição constante e permanente de 1bilião de meticais(antiga familia) nos congressos dum partido dono de Moçambique, que em contra partida cede um espaço numa zona militar e por sua vez o beneficiário monta o quartel-general do partido dono de Moçambique dentro duma loja grande, e o pacato cidadão que não compra cachimbo como é que vai ter direito ao terreno requerido no município se não esta em condições de montar um quartel-general no interior do terreno? Para o pobre ter o que quer só em Setembro.

3. E por favor camaradas da PGR não venham com anedotas porque o Zé-ninguém já esta habituado com mesmo filme de sempre de se fazerem de cumpridor da lei enquanto só cumprem para executar o zezinho, a muito já sabiam disso, não se questionavam donde vinha tanto dinheiro para o apoio do orçamento dum partido, perdão estádio! Nos anos eleitorais! E no tempo não eleitoral como batia a mesa?

4. Quem é da minha geração (não sou da vira) bem lembra-se e sabe que a mexa-mexa é uma doença que afecta a vista cega por uns dias e sem puder sair de casa porque todos fugiam por ser muito contagiosa tinha que ficar isolado mas a cabeça nunca era afectada com mexa-mexa. Para o bom entendedor meia palavra basta.

5. Nada de mau, inveja ou problemas com o comprador de cachimbos e canetas.


Proximo tema: Quais são os emblemas de República, o hino nacional. a bandeira, ou a imagem do PR?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Renamo é força gasta e defunta e MDM vai ser maior do alguma vez a Renamo conseguiu ser


– vaticina, Leonardo Simão, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Joaquim Chissano, segundo diplomata americano

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Leonardo Simão, da Fundação Joaquim Chissano, põe em dúvida competência de Guebuza

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Todd Chapman, principal diplomata americano em Moçambique durante o primeiro mandato de Guebuza


Maputo (Canalmoz) - O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do regime de Joaquim Chissano, Leonardo Simão, disse ao ex-encarregado de negócios americano em Moçambique e então a principal figura dos Estados Unidos em Maputo, dado na época não haver embaixador de Washington, que “via o partido de oposição, Renamo, como uma força gasta e quase defunta”.  E salientou que em sua opinião o MDM, partido liderado por Daviz Simango iria crescer e superar a dimensão da Renamo no auge da existência do partido liderado por Afonso Dhlakama.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mega-projectos estão a agravar pobreza nas comunidades rurais


Conclusão polémica de estudo

– refer relatório de um estudo conjunto da União Nacional dos Camponeses e Justiça Ambiental


Maputo (Canalmoz) - A maioria dos grandes projectos implantados em Moçambique e que actuam nos sectores de agro-negócios, turismo e mineração tem vindo a criar cada vez mais conflitos e a agravar a situação de pobreza, carência e vulnerabilidade das comunidades rurais, pois a maior parte das promessas feitas em alegadas “consultas comunitárias” está a ser simplesmente ignorada, perante o olhar impávido das autoridades. As suas práticas alimentam um sistema corrupto, beneficiando-se das falhas existentes na implementação das leis em vigor no País e agravando, deste modo, as condições de vida já precárias da maioria das comunidades rurais, segundo conclui um estudo.
Tal estudo foi feito conjuntamente pela União Nacional dos Camponeses, UNAC, e a Justiça Ambiental, duas organizações da sociedade civil moçambicana que se têm destacado pela frontalidade nas intervenções. O estudo com mais de 70 páginas denomina-se “Os Senhores da Terra - Análise Preliminar do Fenómeno de Usurpação de Terra em Moçambique”. Faz uma radiografia dos benefícios que os principais grandes projectos, e não só, estão a dar às comunidades rurais reassentadas para dar lugar aos tais investimentos.
O relatório apresentado na tarde de ontem em Maputo refere que os investidores dos países nórdicos apesar de nos seus países de origem cumprirem com os mais elevados padrões de respeito pelos direitos humanos e por todos os processos de participação pública em qualquer empreendimento que apresente potenciais impactos sociais e ambientais, em Moçambique o seu comportamento e padrões a seguir são completamente distintos.
Um dos requisitos para a atribuição do Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) é a realização de consulta pública. O estudo coloca em causa o modelo das tais “consultas públicas” ao referir que se verifica que o mesmo (o processo da consulta) ocorre com falhas e de forma imprópria, atentando gravemente contra o direito à informação e à participação pública, pela manipulação das comunidades por parte dos investidores, muitas vezes através das estruturas de poder local, com falsas promessas. Tal situação, segundo o estudo, leva a que muitos dos conflitos actualmente existentes entre as comunidades e as empresas sejam resultante do incumprimento das promessas feitas no processo de consulta pública; da invasão de terras comunitárias; e do reassentamento em condições e locais impróprios.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Até quando Policarpo Tamele as eleições na Aro?

Policarpo Tamele

      Muamar  Kadafi, Nunca pensou em sair do poder, e agora tem que sair a força.                                                    

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Justo tributo a Malangatana




 






O CHEFE do Estado português, Aníbal Cavaco Silva, enalteceu esta semana em Lisboa, o falecido pintor moçambicano, Malangatana Valente Ngwenya, afirmando que este faz parte das “minhas memórias Maputo, Sexta-Feira, 10 de Junho de 2011:: Notícias
africanas”.Maputo, Sexta-Feira, 10 de Junho de 2011:: Notícias  
Cavaco Silva fez o elogio numa breve declaração a jornalistas, pouco antes de assistir ao espectáculo promovido em homenagem ao pintor moçambicano, Malangatana Valente Ngwenya, evento co-organizado pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Câmara Municipal de Lisboa, em colaboração com o Município de Maputo.
O Chefe do Estado português conheceu Malangatana durante o período colonial, quando cumpria, em Moçambique, o Serviço Militar. Depois da independência de Moçambique, em 1975, Cavaco Silva teve outros momentos de convívio com Malangatana, tendo inclusive, visitado o Centro Cultural de Matalane, terra natal do finado, nos arredores de Maputo.
O espectáculo, também descrito como uma plateia de noite lusófona, foi abrilhantado por artistas como Mingas, André Cabaço, Mafalda Arnaulth, Maria João, Camané, grupo cultural Xipane-Pane, que integra moçambicanos radicados em Portugal, bem como recital de poemas de Elsa de Noronha.“É uma honra estar aqui. Moçambique manda-vos um grande abraço”, sublinhou a cantora Mingas, no início da actuação interpretando a marrabenta, um dos ritmos moçambicanos.Antes do espectáculo, que proporcionou uma plateia de noite lusófona, realizou-se, numa das salas do Teatro São Luís, um colóquio em que amigos e familiares recordaram o artista e os seus sonhos. Ler mais

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A propósito da revisão da Constituição

 Eduardo Mulémbwè diz que a comissão “ad hoc” espera ir à África do Sul e Tanzania para se inspirar nos modelos políticos destes países, mas na mesma semana, na Zambézia, o Presidente Guebuza disse em comício popular que o sistema de governação em Moçambique é bom.

Resisti imenso à tentação de me pronunciar sobre o projecto de revisão da Constituição da República, anunciado pela Frelimo, em meados do ano passado, na expectativa de que o proponente colocaria na mesa os dados para melhor análise e aí, sim, eu escreveria com melhor propriedade sobre o assunto.
Mas passam agora cerca de 12 meses desde que a Frelimo tornou pública a sua intenção de rever a lei-mãe e, no entanto, até agora o partido no poder ainda não disse efectivamente o que está mal na actual Constituição, que é preciso rever. Pior que tudo, não parece interessado em dizê-lo. Pelo menos por ora, como deu para perceber, esta semana, na intervenção do deputado Eduardo Mulémbwè, chefe da comissão “ad hoc” encarregue de dirigir o processo.
No espaço que o parlamento reservou para a comissão apresentar aos moçambicanos o relatório do que já fez e está a fazer no processo de revisão constitucional, Eduardo Mulémbwè limitou-se a enumerar actividades meramente administrativas, sem nunca pôr o guizo ao gato, prometendo dar a conhecer o principal de uma revisão constitucional – o que se está e quer rever – apenas... na próxima sessão da Assembleia da República. Portanto, lá para o final do ano.


 

“Se o regime não quer cair pacificamente, então por mal vai cair”

– Afonso Dhlakama, presidente da Renamo

Em entrevista exclusiva ao Canalmoz e Canal de Moçambique, o líder da Renamo fala do do Estatuto do Combatente e refere que “a lei é discriminatória”
 Nampula (Canalmoz) – O presidente do Partido Renamo disse em entrevista exclusiva ao Canalmoz – Diário Digital e Canal de Moçambique – Semanário, que a recém aprovada Lei do Estatuto do Combate é uma lei “partidarizada e discriminatória”, por isso não faz sentido a sua existência. Segundo disse Dhlakama, “se a Frelimo quer uma lei como está, que a invente lá no Comité Central e que arranje dinheiro para pagar aos seus homens. Não deve pagá-los com fundos provenientes dos impostos dos moçambicanos pobres”. “Nós não podemos e nem devemos permitir isso”, apelou.

“A Frelimo está a comprometer a família moçambicana, criando problemas para as futuras gerações (…), não estamos numa aldeia comandada pela Frelimo, somos um povo com seus direitos conquistados com muito suor e sacrifício”, disse Afonso Dhlakama.
O líder histórico da Renamo entende que “se há democracia deve ser vivida por todos nós e deve ser respeitada”, porque “Guebuza e seus amigos gozam tudo sozinhos. Estão cheios de regalias”.

“Somos obrigados a mudar aquilo”

“Somos obrigados a mudar aquilo”, disse Dhlakama para quem “a Frelimo não pode pensar que vai se manter com a maioria ilegal na AR, porque são resultados falsos e os 191 deputados que tem lá são inconstitucionais”.
  Disse que o partido que dirige, cuja bancada parlamentar na AR votou contra a aprovação da referida lei, “não vai aceitar uma lei que apenas está a favor dos membros da Frelimo”
ler mais Canalmoz.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A verdade vem a tona...qual Cesta básica qual o qué

De acordo com as contas do Governo para uma família moçambicana composta por um agregado familiar de cinco membros a “cesta básica” custa 840 meticais/mês. Mas a “cesta básica” não será de distribuição gratuita como foi propalado. Os cidadãos elegíveis vão ter de pagar nas lojas que serão seleccionadas, 840,00 MT/mês (preço real nas contas do Governo) meticais. O Governo só vai subsidiar caso o preço dos produtos que estiverem na cesta básica subirem. Ou seja caso o preço não suba o cidadão vai pagar o que vai consumir e o Estado ficará sem nenhuma responsabilidade. Esta é a explicação que o ministro das Finanças deu ao nosso repórter em exclusivo a saída do parlamento. Ler mais Canalmoz

Chauque: Só agora é que começam a falar a verdade escondida , como diz um músico: fala verdade aswou , afinal não haverá cesta básica na realidade só em caso da subida dos preços dos produtos da pirata cesta básica, mas estes gajos exageram pá, se os produtos sobem todos dias, eles tem razão não sabem que sobem porque não são eles que compram comida, nós é que pagamos a verdadeira cesta básica deles que inclui um John Walker que é semanal, e aproposito se o estado ficará sem nenhuma responsabilidade da cesta básicaa  que se deve a rectificação do orçamento geral? makas 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amnistia Internacional volta a acusar a polícia moçambicana de ser principal violadora dos direitos humanos

O documento cita o exemplo das manifestações registadas a 1 e 2 de Setembro do ano passado, onde destaca que, chamada a intervir, a Polícia da República de Moçambique disparou balas reais, ao invés das de borracha, contra pessoas que protestavam contra o elevado custo de vida.
A Amnistia Internacional acaba de lançar o seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Para o caso particular do nosso país, o documento acusa a Polícia da República de Moçambique de ser a entidade que mais viola os direitos humanos em Moçambique.
Esta não é a primeira vez que a Amnistia Internacional faz tais acusações e sustenta a sua posição destacando o alegado uso excessivo da força por parte da corporação em casos de manifestações populares – em que muitas vezes os manifestantes exigem melhorias das suas condições de vida. Por outro lado, as autoridades policiais são citadas no relatório em nosso poder de, igualmente, usarem o excesso da força para travar supostos criminosos, entre outros casos.
O documento cita o exemplo das manifestações registadas nos dias 1 e 2 de Setembro do ano passado, onde destaca que a polícia terá disparado balas reais contra pessoas que protestavam nas cidades de Maputo e Matola, queimando pneus e cortando estradas, contra a subida do preço do pão e de outros bens essenciais.
Durante as referidas manifestações, pelo menos 14 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas. A polícia, escreve-se no documento, justificou o uso de balas reais alegando que as de borracha tinham acabado. Mais de 140 pessoas foram detidas, acusadas de instigar à violência. Embora estivessem em curso no final do ano passado vários processos criminais relacionados com as manifestações, nenhum parecia estar relacionado com a utilização de armas de fogo por parte da polícia. Além disso, ninguém tinha sido responsabilizado por idêntico uso letal de armas de fogo durante as manifestações. Na maior parte dos casos, as acusações contra estas pessoas foram retiradas pelos tribunais por falta de provas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

História Geral da África em 8 volumes grátis. UNESCO

8 volumes da edição completa




Caros compatriotas, a UNESCO tem 8 volumes da edição completa da historia geral da África em português , disponível para download grátis, mahala. coisa rara tenho a certeza que muitos moçambicanos a muito que vem procurando mas por motivos maiores do preço só agora é que podemos ter via Internet ( que bem haja) preferi partilhar esta informação com todos, mas que a usemos de boas maneiras , com ética e moral, nada de piratar para vender em livros fotocopiados , isso não! e vamos informar a outros irmãos que precisam por favor, abraço, o link do site que é mais fácil fazer o download é este: http://triplov.com/triplo2/2011/02/25/historia-geral-da-africa-em-8-volumes-gratis-unesco/

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Esta é a realidade dos homens

Otanes: (anos 590 a.C.) Quando a democracia  se instala alega a todos , mas ao longo da instalação a tendências dos superiores criarem a elite criando separação e fogem depois dos objectivos da sua nomeação.

Comentário: Este é o caso do nosso moçambique e de outros países no mundo, que só falam da democracia que não existe, a nossa democracia actual o desafio é a escolarização porque o analfabeto não compadece com a democracia.

segunda-feira, 28 de março de 2011

7 milhões, Tesouro e...Mondlane

O Governo não tem moral para mandar prender os devedores dos 7 Milhões, que devem “penchinchas”, quando o mesmo Governo assobia ao lado há 10 anos e não consegue sequer que os famosos devedores do Tesouro paguem aos poucos as suas dívidas

Numa decisão inusitada e surpreendente, o Conselho de Ministros decidiu, esta semana, segundo o seu porta-voz, que os devedores dos 7 Milhões vão para a cadeia, a partir de agora.
É uma decisão surpreendente porque, que se saiba, a tarefa de fazer justiça cabe à Justiça e ao Governo apenas governar. Só a Justiça pode determinar as penas para as infracções que forem cometidas, seguindo as leis vigentes no país.
Na verdade, se não tenho ouvido e visto na televisão o porta-voz do Conselho de Ministros dizê-lo, acreditaria sempre que não era verdade, que se tratava de coisa da Oposição. Porque um Governo sensato nunca tomaria aquele tipo de decisão. Pelo menos, nunca a diria em público. Primeiro, porque dívida não é crime. Para além de que quem empresta dinheiro, salvaguarda um conjunto de garantias legais, que accionia logo que o mutuário não paga.
Ou seja, o problema dos 7 milhões, que coloca todo um Governo atarantado, não é propriamente a dívida em si, como ainda esta semana sublinhou o Prof. Lourenço do Rosário. É, antes dos critérios subjacentes à sua atribuição, o clientelismo político que instalaram nos distritos, transformando-se num instrumento mais de exclusão do que de inclusão, pela forma como são seleccionados os elegíveis. Mais a mais: os 7 Milhões foram criados sem normas, estas encontraram o jogo em andamento e...as normas lutam desesperadamente para se adaptar ao jogo e aos intervenientes do mesmo. Segundo, porque o Governo não tem moral para mandar prender os devedores dos 7 Milhões, que devem “penchinchas”, quando o mesmo Governo assobia ao lado há 10 anos e não consegue sequer que os famosos devedores do Tesouro paguem aos poucos as suas dívidas, estas sim, muito significativas para as contas públicas. ler mais









quarta-feira, 16 de março de 2011

Auto-estima é para estrangeiros ou para moçambicanos(???)


Mas que porcaria de auto-estima terei eu, se o meu Bi leva 4meses para ter, o meu passaporte leva 45 dias, o meu filho que tem 7 anos até hoje não tem cédula desde 2004, não tenho a legalização do meu terreno (DUAT), não tenho facilidades para obter empréstimo em qualquer instituição bancaria, não tenho direito de matricula em escolas públicas para estudar para mim nem para os meus filhos, não tenho direito a nenhuma audiência para qualquer governante do estado, não tenho direito a nada no meu pais Moçambique, mas um ESTRANGEIRO NO MEU PAIS TEM DIREITO A TUDO EM TEMPO MUITO CURTO MAIS DO QUE EU MOÇAMBICANO,COMO TER AUTO-ESTIMA ASSIM?  SE O GOVERNO NÃO TEM AUTO-ESTIMA PARA COM OS MOÇAMBICANOS? peço ajuda dos visitantes.

NB.o mapa actual do moçambique é real.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Piratas somalis sequestram família

Pretória (Canalmoz) - Uma família dinamarquesa - pais e três filhos adolescentes - foram sequestrados por piratas somalis quando estavam velejando em um navio no Oceano Índico. A informação foi dada por autoridades do governo da Dinamarca.

O Ministério das Relações Exteriores dinamarquês informou que os adolescentes têm entre 12 e 16 anos de idade. Durante o sequestro também foram capturados dois integrantes da tripulação.
O navio foi apreendido pelos piratas no dia 24 de Fevereiro. Estarão agora, segundo o Africa21, conduzindo a embarcação para a Somália.

Negócio milionário

A pirataria em alto mar é um negócio altamente lucrativo na Somália, e gangues costumam exigir resgates milionários.
Na semana passada, a força naval anti-pirataria da União Europeia informou que os piratas retêm actualmente um total de 31 navios e 688 reféns.
Muitas das embarcações que eles têm em seu controle são navios cargueiros que velejavam pelo Golfo de Áden, uma das vias mais movimentadas do mundo marítimo.
O ministério das Relações Exteriores da Dinamarca informou que o navio enviou um sinal pelo rádio confirmando que o barco havia sido sequestrado por piratas.
“É quase intolerável pensar que há crianças envolvidas e só me resta denunciar fortemente a acção dos piratas'', afirmou a ministra das Relações Exteriores dinamarquesa, Lene Espersen, citada pela BBC.
A ministra acrescentou que o governo dinamarquês fará tudo em seu alcance para ajudar os reféns, mas não quis dar mais detalhes sobre a acção dos sequestradores, alegando temores de que isso pudesse prejudicar os reféns.
Os dinamarqueses são o segundo grupo de velejadores não-comerciais capturados pelos piratas nas últimas semanas.
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Chauque: Mais até quando essa porcaria dos piratas em pleno século 21 controlarem o mundo inteiro, circularem avontade em pleno oceano indico, e o que mais me irrita é o silencio dos nossos governantes pelo sequestro dos nossos irmãos moçambicanos , qualquer ministro diz que não sabe nada porque nunca receberam informação oficial, se fossem seus filhos ou familiares diriam isso?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Iraê Lundin emite “alerta vermelho” aos governantes


“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo"

A investigadora Iraê Lundin disse que os governantes que não respeitam o poder dos seus povos poderão ser afectados pela onda de manifestações que se alastram um pouco por toda a África. “Aquele governante que está no poder pela força - até pode ter sido eleito de maneira legítima, mas não se comporta, hoje, no sentido de considerar as regras democráticas - fomenta a corrupção, não considera o bem-estar do seu povo, não lembra que o poder é muito bom e é sustentado pelo povo. Se isto acontece, acho que esse governante pode ficar de alerta”, disse Lundin.
“Quem sustenta o governante é o povo; quem o legitima é o seu povo. O governante que foi posto no poder por eleições justas, livres e transparentes, e que no exercício do poder as suas acções concorrem para consolidar essa legitimidade, esse governante pode ficar muito tranquilo; ele vai cumprir o seu mandato e o povo vai estar ao seu lado”, acrescentou.
A investigadora acredita que a questão de fundo tem que ver com a legitimidade, uma vez que alguns governantes começam com um elevado grau de legitimidade, porém, à medida que o tempo passa, essa legitimidade reduz quando começam a tentar alargar os seus mandatos para além do que está consagrado na constituição.
Em relação ao congelamento das fortunas dos presidentes depostos no âmbito das revoltas populares, Lundin acusou algumas instituições ocidentais de hipocrisia. “É interessante que cada vez que Ben Ali ou Hosni Mubarak enviavam dinheiro para bancos ocidentais nunca lhes era questionada a proveniência do mesmo.

Inocêncio Tamele, O País
Chauque: para o bom entendedor meia palavra basta, é muito interessante o ponto de vista da  investigadora Iraê Lundin, ela tem uma visão real da situação da população actual ,porque os presidentes eleitos acabam por dispersar os que lhe deram o puder, cria grupos de amizades dos mais próximos do partido e da família, escolas, serviços, empregos é para os mais próximos ao presidente, já agora conheço um senhor que teve 2 vagas para meter os filhos na ISRI, imaginem quantos zé ninguém que perderam oportunidades concorrendo legalmente para estudarem? isto está ao contrario.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Corrupção está a tirar confiança às instituições do Estado

A sala de conferências do novo edifício da PGR foi baptizada com o nome de Armando Emílio Guebuza


Maputo (Canalmoz) – O presidente da República (PR), Armando Guebuza, reconheceu na manhã de ontem, em Maputo, que a corrupção é um mal que está a fazer com que os cidadãos percam a confiança nas instituições do Estado. Guebuza fez estas declarações quando discursava após a inauguração dos novos edifícios da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Gabinete Central do Combate à Corrupção (GCCC).

Armando Guebuza voltou a recordar que o combate à corrupção continua a ser uma das prioridades do seu Governo, e disse que “tudo está a ser feito” para combate-la. Classificou a corrupção como “um mal que põe em causa a confiança de cidadãos nas instituições do Estado”.
Como comprometimento do seu Governo em combater a corrupção, Guebuza fez notar que foi por isso que se decidiu criar em 2004, o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) e a Estratégia Anti-corrupção.
Guebuza diz que o desempenho do Gabinete de Combate à Corrupção e a implementação da Estratégia Anti-corrupção trouxeram uma “nova” dinâmica na luta contra a corrupção.
No entanto, o último ranking da Transparência Internacional coloca Moçambique como o 116º país mais corrupto do dotal de 178 avaliados ler mais

Chauque: tudo em moçambique é batizado com os nomes do PRs, pontes, escolas,salas de conferencias. ficam 10 anos  e podem vir a até 15 anos se mudarem a constituição, mas nunca deram os seus nomes a um cimentério, eu já imagino porquê.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Oposição e religiosos exigem desculpas a Jacob Zuma

Partidos da oposição e o Conselho das Igrejas da África do Sul apelam ao Presidente sul-africano, Jacob Zuma, para pedir desculpas pelo seu discurso segundo o qual só os membros do Congresso Nacional Africano (ANC) é que serão aceites no “paraíso”.
Zuma discursava fim-de-semana num comício realizado em Mthatha, província do Cabo Oriental (terra natal do primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela), inserido numa campanha eleitoral do seu partido para as autarquias deste ano, cuja data ainda não foi anunciada.
Na reunião, ele declarou que somente os militantes do ANC é que têm lugar assegurado no paraíso, o que para as organizações religiosas é uma blasfémia.
Eddie Makue, Secretário- Geral do Conselho das Igrejas da África do Sul, convidou assim ao Presidente a pedir desculpas pela blasfémia, que pode separar os sul-africanos.
Disse ser preocupante ouvir do Presidente um discurso do género, pedindo aos dirigentes sul-africanos que se distanciem deste tipo de declarações.
O líder do Partido Cristão Democrático Africano (ACDP), Kenneth Meshoe, descreveu o pronunciamento de Zuma de uma “desgraça”. Meshoe disse que a declaração não é mais senão um engano aos sul-africanos e um “insulto” às congregações religiosas.
Por seu turno, a líder da Aliança Democrática (DA), na oposição, Helen Zille, disse que as palavras de Zuma são “totalmente incendiárias, perigosas por dividirem as comunidades sul-africanas”. Zille afirmou que o discurso do Presidente é uma “vergonha e chantagem a organizações religiosas”.
No comício, o estadista sul africano afirmou que quem estiver a votar a favor do seu partido estava automaticamente a entrar no paraíso, acrescentando que quem tiver o cartão de membro do ANC estava abençoado. Em 2008, Zuma foi alvo de críticas depois de afirmar que o ANC iria governar até a vinda de Jesus Cristo.

Chauque: Mas que porcaria de Satanás esta a governar a RSA? a dirigentes africanos que não estão há dos movimentos da juventude a lutar pela saída de presidentes ditadores que só comem com os membros do seu partido e a sua família, isto esta claro o Zuma é um deles só que se prepare porque as mudanças são inevitáveis em África mesmo o presidente angolano vai sair, o kadafe ,e etc,etc, até que o kadafe luta para o desenvolvimento do seu pais e a população só que já estão cansado dele, não falta muito, até na swazilândia a democracia vai existir, ai vamos ver se terá 50 mulheres





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ACIDENTE DE MBUZINI


Interferências de Pik Botha ameaçaram idoneidade das investigações

O antigo ministro dos negócios estrangeiros sul-africano, Pik Botha, interferiu nos trabalhos da comissão de inquérito instaurada pela África do Sul como Estado de Ocorrência do acidente de Mbuzini, pondo em cheque a autoridade dos investigadores que no terreno procediam à identificação das causas do desastre de aviação em que perdeu a vida o primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel. Segundo Theresa Papenfus, autora da obra biográfica «Pik Botha and His Times», o ex-ministro sul-africano tomou a iniciativa de entregar às autoridades moçambicanas a documentação da aeronave sinistrada em Mbuzini, à revelia dos preceitos que regem as comissões que investigam acidentes de aviação.
A autora cita o investigador responsável pela parte sul-africana, Rennie van Zyl, a dizer que Pik Botha “havia tornado mais difícil a tarefa dos investigadores pois ele, infelizmente, já havia concordado que os moçambicanos retirassem documentos de entre os destroços do avião. Perdemos muitas provas. Conseguimos salvar as caixas negras quase no fim, pois Pik Botha até estava disposto a entregá-las a Moçambique”. Acrescenta Van Zyl, referindo-se ao investigador-chefe, pela parte sul-africana, “Felizmente, o Piet de Klerk evitou que isso acontecesse e a seguir a polícia colocou as caixas negras sob sua custódia”.
A União Soviética, com o apoio de Moçambique, insistiu sempre na entrega incondicional das caixas negras às autoridades de Moscovo. Van Zyl volta a ser citado na biografia a dizer que “os russos sugeriram que Piet de Klerk levasse as caixas negras para Moscovo. Não concordámos, pois não sabíamos se voltaríamos a ver, quer Piet de Klerk, quer as caixas negras”. Van Zyl afirma que as partes soviética e moçambicana acabariam por aceitar uma proposta sua de que as caixas negras fossem abertas num país neutro, a Suíça. Isto, no caso do gravador de cabine (CVR). Relativamente ao gravador digital de dados (DFDR), Van Zyl propôs que a África do Sul ficasse com uma cópia, sendo a outra aberta e descodificada em Moscovo na presença de representantes dos três países.
De acordo com Van Zyl, quando a 14 de Novembro de 1986 ele apresentou a proposta em Maputo, “tanto os soviéticos como os moçambicanos levantaram objecções, especialmente face às declarações recentemente proferidas pelo ministro soviético da aviação civil”, Ivan Vasin, que mesmo antes da abertura das caixas negras já tinha decidido quais haviam sido as causas do acidente. Adianta Van Zyl: “Quando eram cerca das 9 horas da noite, um dos russos perdeu as estribeiras com o colega da KGB e disse-lhe algo em russo. O homem da KGB tentou calá-lo. Meia hora depois, o acordo estava assinado e à meia-noite eu estava de regresso a Joanesburgo.”
Voltando a referir-se a Pik Botha, o investigador responsável pela parte sul-africana disse que o ex-ministro dos negócios estrangeiros da África do Sul consentiu que o mecânico de bordo, Vladimir Novoselov, fosse evacuado do Hospital Militar 1 em Pretória. Van Zyl afirma que quando se deslocou a Moscovo em Dezembro de 1986, as autoridades soviéticas impediram-no de entrevistar Novoselov, alegando “dificuldades de transporte” para São Petersburgo, cidade onde se encontrava o mecânico de bordo. Idêntica sorte tiveram os investigadores da comissão de inquérito moçambicana presentes na capital soviética.
Quando o Relatório Factual elaborado pelos investigadores dos três países foi apresentado perante a Comissão de Inquérito sul-africana num tribunal de Joanesburgo em Janeiro de 1987, Novoselov não foi autorizado pela União Soviética a testemunhar nem a ser acareado. Sob pressão de Moscovo, Moçambique retirar-se-ia dos trabalhos da Comissão de Inquérito instaurada pelo Estado de Ocorrência, não comparecendo no tribunal de Joanesburgo, apesar do representante oficial moçambicano junto dessa comissão, Dr. Paulo Muxanga, ter solicitado momentos antes, à parte sul-africana, que recomendasse uma firma de advogados para defender os interesses de Moçambique nessa instância jurídica.
Do Hospital Militar 1, Vladimir Novoselov foi evacuado para Maputo a 29 de Outubro de 1986. Novoselov seguiu da capital moçambicana para Moscovo no dia 5 do mês seguinte, tendo o Presidente Joaquim Chissano apresentado cumprimentos de despedida a esse tripulante no mesmo dia, deslocando-se para o efeito à Representação Comercial da União Soviética em Maputo.
Em «Memórias em Voo Rasante», Jacinto Veloso, que integrou a Comissão de Inquérito moçambicana, revelou que a Embaixada Soviética em Maputo por duas vezes impediu que investigadores moçambicanos entrevistassem Novoselov entre os dias 30 de Outubro e 5 de Novembro de 1986, alegando que o mecânico de bordo do Tupolev presidencial não se encontrava em bom estado de saúde.
A autópsia aos corpos da tripulação foi outro caso apontado na biografia, «Pik Botha and His Times», como revelando interferência do antigo ministro sul-africano dos negócios estrangeiros nos trabalhos da Comissão de Inquérito. Sem o consentimento dos investigadores sul-africanos, em Mbuzini Pik Botha concordara com o ministro da segurança moçambicano, Sérgio Vieira, que os corpos dos tripulantes fossem imediatamente transferidos para Maputo. Os investigadores conseguiriam, porém, que os corpos fossem primeiro transportados para o hospital de Komatipoort para extracção de humor vítreo, e de sangue mediante a incisão de golpes no pescoço. A autópsia ao cadáver de Samora Machel seria efectuada em Maputo por um médico patologista sul-africano com o apoio de médicos moçambicanos e cubanos.
(Redacção)

2011-01-24 05:40:00

domingo, 16 de janeiro de 2011

Tunísia: O desempregado que derrubou um ditador

O doloroso suicídio de um jovem no desemprego conduziu à queda do homem que, com punho de ferro, dirigia a Tunísia há 23 anos. Mohamed Bouazizi é o mártir de uma revolução inédita no Norte de África.
Mohamed Bouazizi teria pouco mais de 20 anos e era um apaixonado pelas Ciências Informáticas (ao contrário do que foi inicialmente avançado, a imprensa francófona não garante que o jovem se tenha licenciado na área). Sonhava com uma carreira no mundo das novas tecnologias. Só não contava com a pena actualmente imposta a cerca de 60% dos diplomados tunisinos.
Num país onde o ditador Ben Ali e a sua família ainda controlam a economia após uma vaga pouco transparente de privatizações, o trabalho está reservado àqueles que têm sorte ou aos que gozam de relações privilegiadas com a diminuta e poderosa elite de Tunes. Na Tunísia, como em outros tantos países, não são as qualificações ou o mérito que determinam o sucesso. É antes o nome, o casamento ou a filiação partidária.
No desemprego, Bouazizi viu-se forçado a vender frutas e legumes nas ruas da sua cidade natal do centro-oeste, Sidi Bouzid, para alimentar a família. Mas não tinha a necessária licença de comércio, difícil de obter no labirinto da burocracia e corrupção tunisina. A 17 de Dezembro de 2010, a polícia confiscou-lhe a banca e a balança. Segundo testemunhos locais, terá sido agredido e humilhado pelas autoridades.
Nessa mesma sexta-feira, Bouazizi deslocou-se à autarquia de Sidi Bouzid para tentar regularizar a situação. Não conseguiu. Com o dinheiro que restava, comprou um litro de gasolina. Despejou o combustível sobre a cabeça e imolou-se pelo fogo.
Com ele, incendiou a revolta dos tunisinos. A notícia do radical protesto foi inicialmente censurada pela imprensa estatal, mas a história espalhou-se pelas redes sociais da Internet, como o Facebook, o Twitter e o YouTube. Milhares de jovens desempregados começaram a sair às ruas. Vários licenciados sem trabalho, como Houcine Néji, de 24 anos, seguiram o exemplo de Bouazizi e cometeram suicídio pelo fogo ou subindo a postes de alta tensão.
Apesar dos ferimentos graves, Bouazizi não morreu de imediato. Foi transferido para unidade de queimados do hospital de Ben Arous, nos arredores da capital tunisina Tunes. Quando o regime pensava ainda poder conter a vaga de contestação, o Presidente foi visitá-lo. Desejou-lhe as melhoras e prometeu prestar-lhe todo o auxílio possível.
Mas Ben Ali e Mohamed Bouazizi eram dois homens condenados que se olhavam mutuamente. O jovem de 23 anos morreu a 4 de Janeiro. Milhares compareceram no funeral, no dia seguinte. «Hoje choramos a tua morte, amanhã vamos fazer chorar quem te matou», era um dos slogans na cerimónia transformada em comício.
Não se sabe se Bouazizi se terá apercebido da revolta que despoletara. O que é certo é que não assistiu à sua conclusão. Ao fim de quase um mês de violentos protestos que vitimaram perto de uma centena de pessoas (pouco mais de 20, segundo o regime), o Presidente Ben Ali dissolveu sexta-feira o Parlamento e fugiu do país. Segundo as últimas informações, o ditador deposto encontra-se na Arábia Saudita. A Tunísia, pela primeira vez após séculos de colonialismo e décadas de autorita

pedro.guerreiro@sol.pt
http://comunidademocambicana.blogspot.com/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conferência internacional da Juventude, na RSA

- OJM ,que decepção ,como sempre


Sinceramente falando isto foi a pior merda que a OJM e seus lambibotas escovas cometerão em nome da República de Moçambique, nem acreditei quando vi na TVM as 11:07 h do dia 24 de Dezembro na África do sul , a delegação Moçambicana presente , repito todas províncias menos Nampula se não estou em erro,
Durante os desfies os Moçambicanos exibiam 98% das bandeiras da Frelimo, sim do partidão e não da república de Moçambique, mas que porcaria disculpe-me carros visitantes estou com os nervos em alta, vi isso e depois das 18 h comentei numa barraca com o secretário do bairro e mais alguns Moçambicanos , aquilo foi um derrame do crude, todos acharam uma ofensa a todos os Moçambicanos que pagam impostos e são oferecidos a OJM pelo orçamento do estado, atenção o estado, não o partido frelimo,  vi o lambibota comentador na Stv, no ponto de vista, vestido com a camiseta da frelimo, incluindo o secretário geral da OJM com a camiseta da frelimo e não a bandeira da república de Moçambique, e assim dando a entender a todo o mundo qual é a bandeira da república de Moçambique, que merda .
Até quando saberemos saparar o joio do trigo e não comparar os assuntos nacionais do estado e dum partido, e para o cúmulo os que estão nessa vergonha são os doutores pergunto eu doutores do quê? Como e que um doutor não sabe separar os assuntos, não e por mal eu nunca fui membro da OJM porque o seu comportamento foi suspeito, e não me arrependo, ainda não faço parte da nenhuma organização juvenil nem partidária, apenas faço parte dos que tem um pensamento diferente de escovinhas lambibotas com o objectivo de um dia Moçambique ser um Pais independente democrático e a desenvolver para frente, boas entradas aos meus leitores.