terça-feira, 28 de setembro de 2010

A injustiça da justiça pre-pago e a escravatura online

A greve trouxe manobras de escravatura, a ideia é boa e útil do registo dos pre-pago, diploma ministerial 153/ 2010 de 15 de Setembro, mas pergunto será que vai resultar para o controle dos bandidos?já que se fala muito dos malfeitores como forma de os neutralizar-os, eu não acredito se mesmo conhecendo os bandidos são livres a gingar em restaurantes e discotecas, não há quem os mexe. Este projecto tão rápido é para controlar a população pobre para não haver manifestação depois do fim da contenção dos preços em Dezembro. Como é que o Zucula da-nos um mês para legalizar o cartão de celulares com fotocópia do BI e atestado de residência, na minha zona são 250mt por gastar para tratar atestado de residência, são quantos Moçambicanos que não terão dinheiro para atestado de residência,  o estado tem prazos para cumprir com a população e não compre como o caso do BI biométrico, passaporte, carta de condução, etc etc, e fica vontade porque é o dono de tudo e nós população que sofremos temos que fechar a boca, mas quando Zucula quer uma ordem temos que comprimi em um mês, isto é ESCRAVATURA, porquê a RSA deu mais de 3 meses para legalizar o cartão e ele da-nos um mês? será fenómeno Dezembro?
Infelizmente não saberemos da verdade acerca deste novo projecto porque a Mcel, Vodacom, não vão dizer a verdade por concorrência  há mais de 10 anos que mcel existe e só agora diz ter 4milhões de clientes , a Vodacom diz ter mais que 2milhões de clientes, vamos falar a verdade, são quantos meus irmãos que vivem em distritos, províncias, bairros recônditas que nem energia tem terão que caminhar mais de 100km para regularizar o cartão da comunicação em um mês caso não será bloqueado, quantos perderão os cartões? os clientes que as operadoras dizem ter não são os que estão no activo mas os que foram comprados há anos e sem utilidade, perdidos, cancelados mas como foram comprados são usados como clientes activos, porquê não aumentar o prazo e não ter medo do Dezembro quando aumentarem os preços? assim ponderam aumentar o que quiserem até a sua residência. antes do celular já falavamos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poluição de Cimentos de Moçambique e da MOZAL

Residentes da Matola em risco de contrair doenças neurológicas
A saúde de pessoas pode estar comprometida. A poluição orgânica pode deprimir a saúde das pessoas - Rico Euripidou, da ONG GroundWork

Maputo (Canalmoz) – Uma pesquisa realizada recentemente por uma organização não governamental (ONG) de âmbito ambiental sul-africana, denominada GroundWork, concluiu que o ar que é respirado na zona da Matola, principalmente nas redondezas das empresas Cimentos de Moçambique e a Mozal “está seriamente poluído”.
Os níveis de poluição admitidos pela organização mundial da saúde (OMS) situam-se entre 25 ug/cm2, por vinte quatro horas e 10 ug/cm2 por ano. No entanto, a pesquisa realizada na Matola, monitorada pela ONG GroundWork, durante três semanas, concluiu que o nível de poluição que se regista na Matola está muito acima destes níveis tolerados pela OMS.
Na primeira semana da pesquisa, no período entre a meia-noite e as quatro horas da manhã, de segunda a sexta-feira, constatou-se que a poluição por partículas PM2,2 era de 31,6 ug/cm2. Na segunda semana, no mesmo período, os níveis de poluição subiram vertiginosamente, chegando a atingir mais de 100 ug/cm2. Na terceira semana, os níveis voltaram a baixar para cerca de 30ug/cm2.
Estes dados aparecem numa altura em que as ONG’s ambientalistas nacionais estão a travar um combate cerrado com o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), para anular a licença concedida à MOZAL, para operar no sistema de Bypass, ou seja, a escape aberto, na produção do alumínio. Trata-se de uma licença que autoriza a MOZAL a fazer limpeza da zona de tratamento de fumos e gazes com escape aberto, sem filtro, o chamado Bypass.
Entretanto, de acordo com o epidemiologista ambiental e pesquisador na área de saúde, da ONG GroundWork, Rico Euripidou, envolvido na pesquisa feita na Matola, mesmo muito antes do Bypass da MOZAL, a qualidade do ar que se respira na Matola estava e está muito má.
Rico disse que na pesquisa realizada no centro da cidade da Matola, e nas redondezas da Mozal, não foi possível determinar se de facto a poluição na Matola deriva apenas da MOZAL ou também da “Cimentos de Moçambique”. Verdade, porém, é que se notou a forte presença de alumínios nos poluentes.
“O estudo que foi feito em campo mostrou uma componente química grande, o que leva a concluir que é uma poluição feita por empresas e não por pessoas singulares”, disse Rico Euripidou.

Questão MOZAL

A empresa MOZAL faz parte da Companhia BHP Billiton, que opera na África de do Sul. Esta companhia já realizou um Bypass, por 72 horas na vizinha África de Sul. No entanto, na operação feita na África do Sul toda informação relativa a todas operações e licença para o funcionamento da empresa sempre esteve disponível ao público.
Porém, caso oposto sucede em Moçambique. A empresa MOZAL não está a colocar à disposição das populações e das pessoas interessadas o que de facto pretende fazer e quais as consequência que podem advir e implicações nas comunidades.
Portanto, Rico Euripidou diz não entender o porquê de a mesma companhia ter tratamentos diferenciados, embora o trabalho que será realizado pela MOZAL seja o mesmo com o já efectuado na África do Sul. Para o seu entendimento, o caso da MOZAL pode estar associado a alguns objectivos obscuros.
O pesquisador disse que se deve perceber que quando se trata de questão relativas à poluição do ar é preciso saber até que ponto a mesma irá afectar a vida de pessoas, mesmo com a existência de licença para que a sua monitoria seja efectiva.
“As indústrias ligadas a poluição devem ser controladas de forma que sejam reguladas as emissões para que tenham um controlo ambiental mais efectivo. Para além disso quando há controlo do ambiente não haverá formas para que possa tomar outras medidas. A monitoria é muito importante para que se tenha certeza”, disse.
Rico Euripidou falava durante um encontro entre jornalistas e ONG’s ambientalistas que tinha em vista programar interacção para reportagens sobre a poluição industrial.

Os segredos em volta da MOZAL

Para a jornalista ambiental do jornal Beeld da África do Sul, Elise Tempelhoff, a atitude tomada pela BHP Billiton com a relação a MOZAL é absurda porque no seu entender em primeiro lugar estão-se a por as questões económicas e não a saúde das pessoas. Disse que, como jornalista ambiental, quando vê que há segredo (como na MOZAL) fica preocupada.
A jornalista disse também que neste momento na África de Sul a grande guerra que se trava está relacionada com a contaminação das águas de rios pelas empresas mineiras. Esses rios desaguam em Moçambique ou despejam as águas poluídas em rios que correm em território moçambicano.
“Conseguimos biliões de rand, mas isso, no futuro, para se ter água, vai nos custar outros biliões de dinheiro”, disse.
Referiu que tendo em conta que em Moçambique existe uma lei constitucional que visa a defesa do meio ambiente há necessidade de lutar para o povo não ter de sofrer as consequências do facto de só se estar a atender aos lucros sem se atender à saúde das pessoas. Para tal, os jornalistas podem desempenhar um papel muito mais interventivo, defendeu a oradora sul-africana.
“Os jornalistas ambientais não exercem apenas o papel de escrever sobre histórias de sucesso, sobre países e árvores. Devem procurar aspectos que realmente melhoram a vida dos cidadãos”, afirmou.
(Egídio Plácido)







quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alto Molócuè: Concurso de bebidas mata cinco pessoas

CINCO pessoas morreram recentemente, na vila-sede do distrito de Alto Molócué, província da Zambézia, presumivelmente vítimas de intoxicação alcoólica causada por uma aguardente de marca “Rhino Gin”, que terá sido consumida em doses excessivas com o fito de se apurar quem acabaria primeiro, segundo noticiou a Rádio Moçambique.

Com efeito, as mortes ter-se-ão registado ao longo das diversas fases de um concurso, pouco comum entre nós, a que os promotores intitularam de “Quem é o maior bêbado”. São escassos os detalhes sobre a tragicómica ocorrência, mas pensa-se que os promotores terão alguma ligação com a empresa fabricante da referida aguardente que, ao que tudo indica, é produzida na vizinha província de Nampula.
Os factos são referentes a finais do mês passado, contudo só esta semana é que foram tornados públicos.
Mesmo sem entrar em pormenores, a RM avança que tudo terá começado quando trabalhadores supostamente da empresa fabricante da referida bebida se deslocaram à vila de Alto Molócuè com o propósito de promover uma nova marca de bebida – o “Rhino Gin” – junto dos consumidores.
No concurso, cada participante terá recebido cinco garrafas daquela bebida, sendo que o prémio ficaria para quem bebesse, na totalidade e no mais curto espaço de tempo, aquelas unidades, mais ou menos, à maneira do arriscado sistema “one time”.
Segundo a mesma estação radiofónica, alguns dos concorrentes terão morrido instantes depois de ingerir as primeiras doses daquele Gin, outros a caminho de casa e do hospital.
Ao tomar conhecimento do sucedido, o Governador da Zambézia, Itai Meque, imediatamente mandou criar uma comissão de trabalho com a finalidade de instaurar um inquérito para averiguar os factos e proceder à identificação dos promotores do mortífero concurso, devendo depois ser responsabilizados pelos seus actos.
No país, especialmente nas cidades de Maputo e Matola, demandam algumas unidades produtoras de bebidas de elevado teor alcoólico e de qualidade duvidosa, consideradas pela sociedade como sendo produtos potencialmente prejudiciais à saúde, para além de serem bebidas que, regra geral, depois de consumidas estimulam a prática de comportamentos anti-sociais entre as camadas mais jovens.
As autoridades que lidam com campanhas de prevenção e combate à SIDA consideram que aquele tipo de bebidas alcoólicas contribui igualmente para a promoção da promiscuidade sexual entre os consumidores.
 Fonte: Jornal Noticias


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Malangatana pirateado

A Polícia Judiciária (PJ) portuguesa anunciou a detenção, esta segunda-feira, na cidade de Porto, de uma mulher suspeita de falsificar 20 pinturas de quatro autores consagrados, entre eles o moçambicano Malangatana Valente Nguenha.
De acordo com a PJ portuguesa, a referida mulher é reincidente neste tipo de crime, já que em Abril de 2008 também fora detida por incidente similar. Os mais visados nas falsificações agora detectadas eram Malangatana e Júlio Pomar com nove falsificações de trabalhos de cada um. O artista Malangatana diz estar desapontado com algumas galerias envolvidas no caso de falsificação das suas obras para além da mulher em questão. Não é só em Portugal que as suas obras são falsificadas. Nos EUA, os trabalhos de Malangatana foram copiados e assinados em seu nome. Falsificações, venda de obras na internet sem o seu conhecimento são ocorrências constantes nos últimos tempos. “Há dois anos houve uma obra dada por roubada, mas não tinha sido roubada, alguém colocou-a à venda na internet e já tinha cobrado a muitas pessoas. Chorei tanto, mas, passado alguns dias, descobri que a obra estava aqui em casa. Há muita gente a ganhar dinheiro por minha causa, mas, pronto, é a minha sina”, lamentou o pintor.
Esta situação não surpreende o artista que já estava informado deste último caso. “Nós os artistas vivemos estas situações, há pessoas que estudaram e tem essa capacidade de copiar, só que há sempre sinais que permitem o artista identificar a falta de originalidade da obra. Em 70 ou 71, chegou-se a pensar que tivesse feito duas obras iguais, o que não era verdade, mas descobriu-se que era um caso de falsificação”, contou Valente.
Ainda este ano, em Abril, a polícia portuguesa apreendeu na região de Lisboa cerca de 80 pinturas, serigrafias e desenhos falsificados como sendo obras assinadas por autores consagrados. Na lista, aparece também o nome de Malangatana.
Nessa altura, segundo a polícia, alguns comerciantes envolvidos nas transacções foram também interrogados e constituídos arguidos.
Esta operação, de acordo com um comunicado da PJ, surgiu no âmbito de uma investigação mais vasta, que decorre há mais de dois anos e que já permitiu apreender um total de 120 obras pictóricas falsas. Noutras ocasiões, foram também detectadas falsificações de quadros de dezenas de outros nomes, igualmente sonantes das artes plásticas, designadamente, Júlio Resende, Cargaleiro, Bual, Nadir Afonso, Roque Gameiro, Mário Botas e Bernardo Marques.
Nguenha afirmou ainda que “não sou o único, o Picasso, Dali, Pomar etc., somos um grupo de vítimas, estou a falar de pessoas que deixaram obras para agradar o mundo, isso desagrada-me”, terminou o artista

Governo falhou ao congelar os preços dos combustíveis

– considera a economista Clara Pereira, do MB Consulting
“Se o Governo continuar a congelar os preços, vai gastar mais dinheiro e um dia ficará sufocado”

Maputo (Canalmoz) – A revolta popular ocorrida entre os dias 1 e 3 de Setembro corrente, nas cidades de Maputo e Matola, terão sido provocadas por falhas cometidas pelo Governo ao congelar os preços dos combustíveis durante o período antecedente às eleições do ano passado, e ao subsidiar algumas empresas públicas, o que quebrou o funcionamento normal do mercado.
Segundo a economista da MB Consulting, Carla Pereira, se os ajustes dos preços registados depois das manifestações de 5 de Fevereiro tivessem sido feitos de forma gradual, o Governo não teria se sentido tão apertado e obrigado agora a fazer subir quase tudo, em simultâneo, a ponto de ter introduzido subidas explosivas nos preços dos combustíveis aumentos de água, energia, farinha, arroz, de uma única vez.
“O facto de se ter congelado o preço dos combustíveis e subsidiar algumas empresas públicas, precipitou o sufoco. O Governo devia ter deixado as coisas acontecer, uma vez que estamos num mercado livre onde é preciso misturar um pouco, com o Estado a controlar’’, disse Carla Pereira, em entrevista ao Canalmoz.
Na análise da economista, as medidas de contenção de custos, de redução de regalias aos altos dirigentes do Estado que representam gastos de dinheiro, encaixa-se perfeitamente. “Nós somos um país de economia dependente de importações e o pouco que produzimos dá para exportar’’, disse alertando que o que acontece na conjuntura económica internacional, sempre terá reflexos no País.
Questionámos a nossa entrevistada sobre o cenário que se pode esperar com o fim do subsídio de trigo e arroz de terceira em Dezembro. Ela respondeu que “se o Governo continuar a congelar os preços, vai gastar mais dinheiro e um dia ficará sufocado”.
“Não se pode congelar os preços como se estivesse a tomar medidas para melhorar alguma coisa. Os preços que foram congelados durante muito tempo, devem ser libertados, mas não fora do controlo do Governo”, referiu.
Para a economista, as medidas anunciadas pelo Governo, que vigoram até Dezembro, “foram mais para acalmar os ânimos dos moçambicanos enquanto se vai estudando a melhor saída. A fonte acrescentou que, neste momento, o Governo está a tentar esboçar a melhor forma de controlar a situação, uma vez que isto afecta mais as pessoas de baixa renda”.
“Os que têm o nível de vida aceitável não estão ressentidos com estes problemas. O Governo arranjou maneiras de deixar as coisas niveladas para todos”, observou.
(Cláudio Saúte)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

   A mais de 1955 anos passados que este celebre pensamento foi dito, até hoje é real, e só hoje Moçambique 35 anos Independente é que o ´´Governo leu´´,.http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADcero

Factos contrariam a ministra Vitória Diogo Conheça a célula do partido Frelimo no Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental

Conheça a célula do partido Frelimo no Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental

Maputo (Canalmoz) – Os argumentos que vêm sendo esgrimidos pelos dirigentes do Partido Frelimo – com a ministra da Função Pública, Vitória Dias Diogo, como expoente máximo – tentando convencer os moçambicanos que o Estado não está tomado pelo partido no poder, como acusa a oposição, acabam de receber mais uma prova da sua falsidade. O Canalmoz teve acesso a dados fundamentais sobre a célula central do partido Frelimo, no Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), e apresenta-os, neste artigo, para conhecimento dos moçambicanos. Fica assim mais uma vez provado que as células da Frelimo estão a funcionar em instalações públicas e beneficiando do Orçamento Geral do Estado para que pagam os contribuintes nacionais e os doadores internacionais, ou sejam os contribuintes de outros países.
O Canalmoz teve acesso a um documento que apresenta toda a estrutura da célula do partido no poder que funciona no MICOA, sua fundação, objectivos e organograma.

“Foi sempre nossa preocupação criar estrutura do partido no ministério”

O documento explica na parte introdutória que “desde a criação do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental foi sempre nossa preocupação a criação da estrutura do partido Frelimo dentro da instituição”.
Mas para que os leitores entendam a essência do referido documento a que o Canalmoz teve acesso, reproduzimo-lo com a devida vénia.

“PARTIDO FRELIMO
CÉLULA DO MINISTÉRIO PARA A COORDENAÇÃO DA ACÇÃO AMBIENTAL
Desde a criação do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental foi sempre nossa preocupação a criação da estrutura do Partido Frelimo dentro da instituição. Temos que salientar que neste percurso, foi muito difícil conhecer os camaradas membros e simpatizantes da Frelimo devido a conjuntura política do país, tendo sido necessário fazer-se um trabalho anónimo entre funcionários, que resultou na conquista, em 1998, de 34 candidatos a membro. Primeiramente o Partido era representado pela célula e alguns anos depois pelo círculo. Hoje o Círculo do Partido Frelimo, só a nível central, conta com 221 membros.
O camarada José Ernesto Barrama foi escolhido, através de eleições realizadas no dia 15 de Dezembro de 1998, para ser primeiro Secretário da Célula. Nesta nobre missão de dirigir a Célula foi apoiado pela camarada Maria de Lurdes Massingue como 1° Assistente responsável pela área de Mobilização e Organização da Célula e pela camarada Palmira Pedro Francisco como 2° Assistente responsável pela área de quotização e finanças da Célula. Na cerimónia da tomada de posse o novo elenco apresentou seu programa de trabalho que consistia principalmente em acções nas áreas política, social, financeira e desportiva. É de salientar que o Secretariado estabeleceu como metas o trabalho aturado de mobilização dos funcionários do MICOA para participarem nas eleições de 1999, assegurar fonte de rendimentos para o Partido através de exploração de centro social, entre outras actividades.
No ano 1999 foi incluído no Ministério o Instituto Nacional de Planeamento Físico, onde também existia a célula. Assim, passaram a existir duas células e isto, conjugado com o número considerável dos membros, permitiu a criação do Comité do Círculo em 2002. Nas primeiras eleições internas foi eleito o camarada Inácio Bucuane para 1° Secretário do Comité. Mesmo ano houveram outras eleições internas e saiu delas novo secretário - Augusto Samuel Dimande. A .razão de fazer novo escrutínio foi a saída do camarada Bucuane para província Zambézia em missão de serviço - foi nomeado como director provincial.
O Círculo é organizado em três Células: Célula A dirigida pelo camarada Lichucha, que abrange MICOA Sede, Célula B liderada pelo camarada Namburete, que está sediada na Drecção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial e Célula C dirigida pelo camarada Mahomed, que funciona dentro de Direcção Nacional de Avaliação de Impacto Ambiental, Inspecçõa, Direcção Nacional de Gestão Ambiental e Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável”.
Eis a estrutura da Célula da Frelimo no MICOA, conforme vem no documento a que o Canalmoz teve acesso.
O documento e a estrutura acima podem ser acedidos na no endereço Web http://www.bipmicoa.org.mz/sobre.html (disponível até 18h30min do dia 15 de Setembro de 2010).
(Borges Nhamirre).

Chauque: Está tudo dito meia palavra para um bom entendidor basta.

2010-09-16 09:55:00

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

“Professores turbo” são ameaça ao ensino de qualidade

Em Moçambique

– afirma o reitor de “A Politécnica”, Lourenço do Rosário, que, entretanto, é contra este tipo de docentes na instituição que dirige



Maputo (Canalmoz) – Os “professores turbo”, que leccionam simultaneamente em vários estabelecimentos de ensino, acumulando diferentes disciplinas, representam uma ameaça a um ensino de qualidade no país, devendo, portanto, ser desencorajados a praticar este tipo de docência cumulativa. Esta é a posição do Professor Doutor Lourenço do Rosário, reitor da universidade ‘A Politécnica’. Falava no último sábado, em Maputo, numa cerimónia de graduação de estudantes da sua instituição.
Entretanto, a ‘A Politécnica’ não escapa a este tipo de docentes. Grande parte de docentes que lecciona naquele estabelecimento de ensino privado, lecciona, simultaneamente noutros estabelecimentos.
Embora desencoraje a prática denunciada, Lourenço do Rosário disse que este tipo de docentes foi identificado na ‘A Politécnica’. No entanto, não especificou quais os procedimentos que serão tomados a seguir, contra esses “professores turbo”.
O reitor de ‘A politécnica’ falava para um auditório de académicos, políticos, dirigentes de outros estabelecimentos de ensino e estudantes.
Dirigindo-se especificamente aos graduados (273 bacharéis, 160 licenciados, 56 pós-graduados e cinco mestres), Lourenço do Rosário encorajou-os a produzirem conhecimentos consentâneos com a actual situação social.
Aos graduados em sociologia, o reitor pediu para que examinassem as diferentes manifestações sociais, caso a caso para explicar sinais de ruptura entre diferentes segmentos sociais, inclusive com quem está o poder para governar.
Aos graduados em economia, pediu para que estudem as relações de produção e de circulação de bens de modo a prevenir insatisfações por causa da insuficiência de renda, e também para assegurar a dignidade dos cidadãos.
Lourenço do Rosário desafiou os gestores a produzirem sugestões que permitam que a administração dos bens públicos e privados obedeça a regras mais justas. Assim, foi fazendo apelos direccionados a cada grupo de graduados, de acordo com a respectiva especialidade.

As manifestações


Num outro contexto, o reitor de ‘A Politécnica’ fez alusão ao fenómeno ocorrido nos dias 1 e 2 de Setembro corrente. Disse ter-se tratado de uma confrontação que produziu inúmeras leituras. Todavia, apelou para que no lugar “de se procurar o vilão e a vítima” as universidades analisem o sucedido e reflictam para se encontrarem formas de resolver os problemas da nação.

Primeiro-ministro reconhece problemas sociais

Por seu turno, o primeiro-ministro, Aires Ali, reconheceu que a sociedade vive maus momentos. Desafiou, implicitamente, aos graduados a encontrarem respostas para os respectivos problemas.
Relativamente à questão da qualidade dos professores que afecta directamente o ensino, o PM, que no mandato passado desempenhou o cargo de ministro da Educação, mostrou-se preocupado. Sugeriu que as instituições de ensino e outros segmentos sociais intervenham no assunto de modo a alterar o cenário.

(Emildo Sambo)

Chauque, Belo Lourenço do Rosário (não o músico Cabo Verdiano) este senhor é invejável, não por só ser reitor da A Politécnica ,mas sim por ser um Homem que se preocupa em melhoramento em aspectos sociais e educação é so para ver o corte dos turbos na sua instituição, quem conheceu a ISPU a anos para hoje houve uma grande mudança para o melhor. que bem haja Lourenço de Rosário 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ao dizer que o governo não tinha ordenado o bloqueio do serviço de SMS,s Paulo Zucula mentiu!

uma ordem do INCM, exigindo a interrupção temporária do serviço de SMS,s foi enviada às operadoras na segunda-feira, altura em que circulavam, com insistência, mensagens convocando a novos protestos contra o custo de vida
Afinal o ministro dos Transporte e Comunicações, Paulo Zucula, mentiu quando disse que o governo não tinha dado qualquer ordem no sentido de as duas operadoras móveis bloquearem os serviços de mensagens de texto (sms) como forma de evitar o retorno às manifestações populares contra o elevado custo de vida no território nacional.
É que, uma carta do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), órgão regular do sector de telecomunicações no país, enviada, na tarde desta segunda-feira, as duas operadoras, dá instruções claras no sentido de a mcel e a Vodacom suspenderem o serviço de SMS para todos os clientes.
O INCM é tutelado pelo Ministério dos Transportes e Comunicações.
Ao que o SAVANA/mediaFAX apurou, as duas operadoras aderiram à instrução na convicção de que a mesma havia sido tomada pelo Governo como uma decisão enquadrada na segurança do Estado. Na segunda e terça-feira, o serviço das sms estava bloqueado nas duas operadoras, deixando os clientes com os nervos à flor da pele. A Vodacom registava problemas no pré e pós pago.
A mCel tinha apenas problemas no prépago, pacote com maior número de clientes, sobretudo, os de renda baixa.
O SAVANA/mediaFAX soube que ao aperceber-se de que a mCel não havia suspendido o serviço das sms,s nos pós-pago, o concorrente da amarela protestou junto do regulador. Perante os protestos, o regulador concordou que a segunda operadora de telefonia móvel a entrar no mercado moçambicano também poderia facilitar o atendimento aos clientes pós-pagos.
Soubemos que a interrupção dos serviços da sms estava a provocar problemas e congestionamento graves, que poderia resultar na queda da rede e interrupção dos serviços de telecomunicações nas duas operadoras. Contudo, o regulador insistiu que os serviços de sms deviam continuar suspensos para a base de clientes pré-pagos de modo a não por em causa a segurança do Estado, num país em que oficialmente não foi declarado um Estado de sítio.
Dados do INCM apontam que em Moçambique mais de 27% da população tem telemóvel, com o pacote pré-pago a ocupar uma posição de peso. O último censo populacional indica que Moçambique possui cerca de 21 milhões de habitantes.
A maioria dos manifestantes que deram corpo aos protestos de 1 e 2 de Setembro são de renda baixa e usa os serviços de telefonia pré-pago. O telemóvel foi a principal arma usada para convocar os protestos, contra a galopante subida do custo de vida em Moçambique. Nesta quinta-feira, os serviços de sms,s nas duas operadoras estavam paulatinamente a regressar à normalidade, mas com alguma timidez.
 
Fonte: Media fax 10.09.10 in Reflectindo Sobre Moçambique

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Com o Povo não se brinca

Sim com o povo não se brinca, mais uma vez o povo demonstrou o seu poder , queiram aceitar ou não mas o povo tem poder e com o povo não se brinca.
O dia 1,2 de Setembro de 2010 iniciou a fúria do povo por causa da subida exagerado de tudo para o povo desde água até ao infinito, houve agressões, mortes, saques, etc, etc. os meus pesamos as famílias enlutadas durante as manifestações mesmo não participando, há quem sempre disse que as manifestações em Moçambique são coordenadas pelos agitadores e para o cumulo nunca provam quem é o agitador, qual agitador qual o quê? não existe nenhum agitador ainda, quando aparece alguém com um pensamento físico, químico, matemático, ai não tem agitador mas sim um intelectual, inteligente sábio. Mesmo sendo Moçambicano, mas quando esse Moçambicano quer lutar pelos seus direitos pronto é um descontente, agitador, marginal, buçal, etc, etc,
Só que ai se enganam, os Moçambicanos já mudaram e é bom pararem  de andar a mentir para tudo mundo que Moçambicano é simpático, honesto, carinhoso, lambebotas, escovinha, agora o Moçambicano é inteligente, esperto e sabe lutar para o melhoramento da sua vida, e já está de olho aberto para os que comem e  tem direito a tudo de borla, o estado aumenta o salário para 9% e para eles os donos do pais aumentam quanto? os membros do governo recebem mais que o povo, tem direito a carros, água, energia, comida , subsidio de férias, do fim de semana e malta povão é que tem que pagar tudo isso para eles.
Senhores governantes aceitam a realidade o povo tem razão está cansado porque aperta o cinto para vocês e voçês comem sozinhos, agora tenho certeza que vão pensar duas vezes para aumentarem o preço até da agulha isto está quente, e o povo é livre de se manifestar sempre que quiser de momento que tenha que ser ordeiro e sem vandalizações, o dia 1 de Maio não é dia de festa, a nível Mundial, o dia 25 de Setembro não é dia de festa, são vários dias que hoje pensamos que são dias de festa mas na realidade são dias que muitos Moçambicanos morreram lutando pelo seu pais, e a luta pelo pais nunca terminará nem daqui há 300 anos, porquê os últimos Mercedes são para uma certa classe enquanto há pessoas que não tem comida, escolas, hospitais? um Mercedes dá para quantas escolas. comida , hospitais?

NB: Eu sou livre de expressar-me doa a quem doer e ache o que quiser de mim,também é livre.